Para o histórico da FRELIMO, a guerra em Moçambique terminou numa espécie de “empate técnico”, dado que a FRELIMO, no poder desde 1975, estava sem como derrotar militarmente a Renamo (guerrilha) e esta igualmente sem meios para chegar ao poder através das armas. “Apesar da intransigência do aparthaid em não enveredar pela via diplomática, os americanos tiveram que convencê-los a tentar o poder pela via das eleições que entretanto nunca ganharam”, 18 anos depois.
Marcelino do Santos, que continua a sonhar com o triunfo do socialismo, disse também, na entrevista conduzida por Amílcar Xavier, que no seu país nunca houve guerra civil. “O que houve foi uma guerra de um Estado Independente contra o Instrumento do Aparthaid, a Renamo criada por Ian Smith da Rodésia do Sul, que visava somente desestabilizar o país" e impedir a via do Socialismo.
Atendendo que Angola e Moçambique tiveram o mesmo percurso de luta de libertação, viveram os efeitos de uma mesma orientação política e conjuntura interna e internacional (Guerra Fria, ingerências externas, invasões sul-africanas e apoio deste país aos grupos armados internos), que diríamos em relação a Angola?
_ Também não houve guerra civil...
Soberno Canhanga
Soberno Canhanga
1 comentário:
sustitua a RENAMO por FRELIMO, SUL AFRICANOS POR URSS. e dá no mesmo.
PERDERAM-SE VIDAS INUTILMENTE. E RESTARAM OS GUEBUZAS COM A SEXTA CLASSE A DIRIGIREM O PAÍS.
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