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quarta-feira, novembro 29, 2006

OUTROS TEMPOS III


Naqueles tempos (até decada de noventa) era comum escrever-se em paredes de edifícios públicos e ou privados (?) expressões que caracterizavam o estado anímico, psicológico e político.
E dizia Neto que : "É preciso organizar uma economia que apoie a guerra e fazer a guerra para a defesa da economia".

Soberano Canhanga

quinta-feira, novembro 23, 2006

OUTROS TEMPOS II


Num período caracterizado pela euforia Revolucionária e pela religião marxista-leninista, com o seu comunismo, tudo o que é hoje anormal era de esperar. Vejamos o que se disse na altura por um Cda. que hoje até gosta de dinheiro ( na altura apenas a burguesia era detentora?).

-"... É preciso partir os dentes à pequena burguesia..."

Soberano Canhanga

segunda-feira, novembro 20, 2006

OUTROS TEMPOS


Começo hoje a rubrica outros tempos que visa rememorar slogan's políticos que já fizeram eco. Em "Outros tempos" você poderá ler e comentar o significado que tinham os slogan's naqueles tempos e o significado que teriam hoje.
E comecemos com este.


- "Nós somos milhões e contra milhões ninguém combate. Quem tentar será vencido" A. Neto.

quinta-feira, novembro 16, 2006

O "CULPADO"

Horácio Pedro Adão Kambole (ao Centro), radialista, natural de Catete, com passagem pelo Lubango. Este homem é o culpado pela minha profissionalização em Rádio-Jornalismo.

Quando fui à rádio quis apenas ser redactor, aliás, foi o que me foi dito pelo Mateus Gonçalves (Director de Produção) em 1997, quando entrei para a LAC fazendo o programa Dicas da Cidade. “Amigo Canhanga, tu és bom, tens potencial para ser bom repórter e bom redactor, mas falar, isso não. Esquece o microfone”. Assim foi durante muitos meses, até que num fatídico dia desapareceu em Abidjan o avião que transportava Mâitre Beye (negociador da paz para Angola).

Era Sábado e estava sem repórter. Eu era editor de fim-de-semana. Liguei ao José Rodrigues que era na altura o Editor-Chefe para fazer a confirmação da informação recebida de uma fonte. Às 12H30 tinha o noticiário feito e com um directo a partir da Vila Espa, só que não tinha Locutor, por sinal o Horácio Pedro.

Na época não tínhamos telefones móveis e por isso, difícil era encontrá-lo. Às 12H 33 já com o indicativo no ar liguei ao Editor-Chefe informando-o que não tinha locutor. Este pergunta-me se eu era mudo: aí comecei a fazer locução. Li os títulos e chamei o José Rodrigues. Quando o Horácio chegou estava eu ao meio do noticiário. Passei-lhe a bola e ele “marcou o golo”. Tínhamos ganho o dia. Na segunda-feira, foram os mais críticos, entre eles Maria Luísa (Directora-Geral), a baterem-me no ombro.

De lá em diante o Horácio sentiu a necessidade de me formar no que ele mais sabia: Ler noticiários. Apostou em mim e eu aderi.
Por isso, sou hoje “a voz” que sou por culpa dele. A minha homenagem (in vita).

Luciano Canhanga

sexta-feira, novembro 03, 2006

PERGUNTA DE NOVEMBRO


Quase habituados a surpresas que o Presidente da República nos prega ao nomear ou exonerar membros do seu governo, nomeado que foi o Comissário Ambrósio de Lemos para substituir José Alfredo "Ekuikui" no Comando da Polícia Nacional, perguntamos:
-Que melhorias ou piorias se podem esperar?



Na foto: José Eduardo dos Santos, chefe de Estado angolano


SC