Nas crónicas, Man Barras era amigo de Mangodinho, assim como Kanyanga esteve ligado ao Tchoia. So closed, como dizem os anglófonos.
Não se foi a tempo de aferir a existência real de Man-Barras. Mangodinho, porém, tinha corpo, nome e morada, embora as acções lhe fossem atribuídas pelo cronista/contista. Ele, pessoa real, emprestara apenas o nome ao personagem.
Tchoia foi o criador do personagem Man Barras. As crónicas merecem estar em um livro e os herdeiros são apelados a isso. Kanyanga criou Mangodinho. Mangodinho morreu. Passam dois anos. O Lauriano Tchoia deixou-nos, hoje, fisicamente. Vamos depositar, esta quinta-feira, 22, os seus restos mortais (detesto essa expressão, mas não encontrei outra melhor). Está a ser um dia muito triste, pesado, saturado. Nada consegue amenizar a nossa dor e tensão que altea.
Depois das boas-vindas, o Lauriano Gabriel Tchoia deve estar a contar as novas estórias terrenas a Mangodinho (o real). Quanto ao Kanyanga, ainda respira, pestaneja, marca passos cada vez mais lentos e trôpegos. Aguarda a sua vez chegar.
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