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quarta-feira, junho 26, 2019

CONTANDO ESTÓRIAS PARA AJUDAR A CRESCER (III)

 Quando menino, entre 1980-84, passei várias vezes pelo local onde surgiu o conglomerado habitacional de Pedra Escrita (1986_7). Era de imensa vegetação nativa (entre árvores, arbustos e capinzais) que foram desaparecendo aos poucos, fruto da acção humana.

As árvores nativas foram cortadas para "dar lenhas" ou campos agrícolas, sendo que outras não foram plantadas. Hoje, a aldeia e sua envolvente apresentam-se completamente desarborizadas, não abonando a uma vida sadia.
Sempre que nos deslocamos à região, os nossos reparos e sugestões têm sido para, pelo menos, serem plantadas árvores com utilidade alimentícia, cuja acção seria antecedida de campanhas de sensibilização da população (com ênfase nas crianças, adolescentes e jovens) sobre as vantagens (económicas, sanitárias, ambientais, paisagísticas e outras) da arborização.
 
Tal sentimento levou-nos a plantar uma árvore frutícola no acto que marcou aquilo que seria o "lançamento da primeira pedra" para a construção da "biblioteca comunitária" de Pedra Escrita (Libolo, Munenga, EN240).
A cajá-mangueira é uma planta tropical, oriunda do Brasil, e que, com certeza, se vai adpatar às "terras lubolenses".

 Uma das vantagens para se poder desenvolver projectos sustentáveis na aldeia em referência é a receptividade dos aldeões que aspiram pelo crescimento da sua comunidade.
São, por isso, convidados todos quantos possam fazer alguma coisa inovadora na aldeia de Pedra Escrita na região.

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