Começa hoje, na verdadeira acepção da palavra, a corrida ao
voto, embora algumas formações políticas mais espevitadas a tivessem iniciado
antes do apito do árbitro (CNE).
As ruas e os edifícios
estarão, com certeza, cheios de cartazes, outdoors e outros suportes para a propaganda
política.
A Televisão Pública terá 45 minutos reservados aos tempos de
antena para as 9 formações políticas concorrentes ao pleito de 31 de Agosto.
As rádios dispensam, de 31 de Julho a 29 de Agosto 90
minutos para atender os políticos que vão soltar tudo o que é promessa.
Os jornais terão páginas repletas de mensagens dos políticos
e análises dos discursos dos candidatos. Um exercício útil que tivemos, até
aqui, apenas em 1992 e 2008 mas que se espera acontecer, doravante de 5 a 5
anos intercalados pelas autárquicas.
E, até lá, os nossos ouvidos serão alimentados de promessas.
Muitas promessas. Umas para ouvir, registar e reter para cobrar em 2017 e
outras tantas promessas para o vento levar.
Mas há um outro
ângulo de abordagem que tem a ver com a grande importância de que se revestem
os jornalistas nesta tarefa.
Que haja proporcionalidade no tratamento dos candidatos e racionalidade na avaliação do que deve ser levado ao Grande Público e o que deve ficar apenas para aqueles que presenciaram o acto político.
Por mais que os políticos descarrilem
nas suas incontinências verbais, se os Jornalístas forem sábios (não no sentido
da cirurgia da censura), sabendo valorizar o bom que os políticos disserem nas
suas promessas e ignorarem, nas suas transmissões, as mensagens que podem ser atentatórias à harmonia e
paz social, teremos, sem dúvidas, uma das melhores campanhas políticas e um
sentimento geral de que ELEIÇÕES SÃO FESTA E NÃO CONFUSÃO!
1 comentário:
Tb publicado pelo Jornal Nova Gazzeta
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