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domingo, março 02, 2008

OS SENHORES DA OBRA

RASGANDO A SELVA III

QG, MC21, CIF, BCOM, entre outras construtoras, são nomes que fazem estórias e que deixarão história sobre a reconstrução das estradas angolanas.

De Luanda ao Dondo, do Dondo à Kibala/Waco Kungo/Alto Wama/Huambo/Bié, enfim, toda Angola, até onde pára a "civilização universal", são milhares de quilómetros em reconstrução e construção, serpenteando a selva.

Montanhas rasgadas, margens fluviais unidas ou reunidas, enhãlas (anharas) ou prados cortados, planaltos trepados, enfim. Uma Angola que ajudam a reencontrar-se.

Assim é a reconstrução do país saído de uma guerra de 41 anos (1961/2002) sem grandes obras e em muitos casos sem manutenção sequer. Uma reconstrução que se canta e conta sob várias versões e em várias línguas que a assiste.

O objectivo maior é fazer e refazer, permitir a comunicação e juntar povos. Aldeias antes ilhadas estão hoje unidas e fornecem ajudantes para as grandes obras de restauro. “Serão os mestres do amanhã e que garantirão a manutenção e continuidade da empreitada”, desabafa um encarregado brasileiro abordado sobre a mão de obra local.

Pois é. É a mais valia que se espera da cooperação estrangeira. Para quem tem 1.246.700 km dilacerados pelo conflito é tanta empreitada para poucos obreiros.

Bem haja!

Luciano Canhanga

3 comentários:

Anónimo disse...

Upange wendi ko vaso.

Anónimo disse...

Crónica publicada no Jornal Cruzeiro do Sul, edição de 29 de Março a 5 de Abril de 2008, pág 25.

MV disse...

força mano, estamos juntos, na blogosfera e por ai...

MV