Passados dois anos desde que visitei pela última vez a zona das Pedrinahs, a Terra Nova, julgava que a "porrada" dos polícias e fiscais administrativos de Luanda contra as "zungueiras" tivesse terminado ou no mínimo houvesse com as denúncias quase diárias um tratamento mais humano para com aquelas senhoras do arreió-arreió.
É que ao passar pela rua Lino Amezaga que Liga a Avenida Brasil (Hoji-ya-Henda) à Estrada de catete (Avenida Deolinda Rodrigues) roçando o mercado dos congoleses (vulgo congolenses), pude ainda ser brindado com o mesmo filme: um policia corria ferozmente atrás das zungueiras que comercializvam nos passeios, chegando mesmo a se apoderar da bacia de uma delas. E o polícia não estava sozinho.
Os seus colegas estavam sentados e expectantes numa esquadra móvel aí estacionada (vulgo roulotte), enquanto um outro individuo, a paisana, e ostentando um porreto e rádio de comunicação semelhante ao que usava o polícia, acondicionava os trofeus recebidos das zungueiras mais desatentas.
Será que os chefes da corporação já explicaram para onde os seus subordinados levam essas bacias e respectivas imbambas? Seria bom que as zungueiras soubessem.
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