“PARA ANGOLA, JÁ, EM FORÇA E DIPLOMACIA!”
A célebre expressão salazarista, que ganha apenas o reforço do elemento diplomacia, foi reiterada por Paulo Portas, MNE de Portugal em entrevista (04.01.2012) à SIC. E perece que Paulo Portas tem mesmo port´aberta para, mais uma vez, Portugal mandar à teta do leite sem fim (Angola) todos os seus renegados, desempregados e empobrecidos até ao tutano, ainda por cima todos com os narizes empinados como nos tempos do “Portugal ultramarino”, para uma nova colonização cultural, económica e supostamente técnica.
Na media pública, por exemplo, e fazendo fé ao Site "Maka Angola", os tugas já aplicam o
lápis azul herdado do salazarismo.
Antigos donos de meio-mundo mas agora sem tangas (já seria bom andarem de tangas), os tugas até se arrogam de “cá virem ajudar”, como se nos dessem “almoços de borla”, quando na verdade são eles que clamam por "restos das espinhas dos nossos pratos".
- É preciso muito cuidado!
- É preciso que os nossos políticos e diplomatas não entreguem a Nossa Pátria aos maçónicos de Coelhos e Portas!
- É preciso que se retome a célebre tirada de que “Connoscoa cooperação não será fácil”!
É que os tugas, como lhes é peculiar, vão bajular ao máximo os nossos "engraxáveis" líderes políticos, pois o Nosso Futuro em nada lhes interessa, senão os nossos dólares do momento.
Estão de olhos apenas nas nossas riquezas.
- Vão vender outras quinquilharias, como no tempo “doutra senhora”, e até banha de cobra ou de sardão para ter o nosso petróleo e tudo o que lhes der dinheiro para desafogar a sua asfixiada economia!
- Vão fingir que são especialistas disso e daquilo. Na nossa ignorância de ouvir quem fala “bom português", muitos decisores políticos serão ludibriados pela conjugação verbal e adjectivação!
- E os "luz e tanos" ficarão com os nossos empregos, os empregos dos nossos filhos, comprometendo, outra vez, o nosso futuro... O Futuro da Nação Angolana!
- Vão roubar e revender-nos até os nossos inertes…
- Vão ficar com as nossas melhores terras aráveis e vão fazer novas Baixas de Kasanje se não estivermos atentos.
É certo que muitos angolanos encontraram refúgio na Tugolândia no "tempo das bazucas", mas tiveram que se contentar com a dureza da pedreira, com a faxina das estradas geladas e outros trabalhos menores… Os de casa colocaram barreiras protectoras ao seu Interesse Nacional Vital, à invasão e à partilha do que é reserva do cidadão lusitano.
E nós, será que Precisamos de kimbanguleiros expatriados?
- Precisamos de capatazes tugas?
- Precisamos de “puxa-cabos” expatriados na nossa media pública e privada?
Antes que seja tarde. Antes que não tenhamos necessidade de rememorar a célebre canção "Milhorró" e o seu refrão “ai, ai, vão se embora, isso assim não pode ser”, vigiem-se as portas dos vorazes apetites lusitanos!
E, antes de terminar: é preciso também estarmos atentos aos "vendelhões de templos" e pregadores de "reino celestial na terra". Os que a coberto de futebóis vêm para cá implantar "igrejas de dinheiro". Angola já não é terreno virgem para as igrejas e o Brasil tem milhões de ateus por evangelizar.
Rivaldo e Rivais, para as missões a que se propõem, não deviam ser recebidos com tantas honras como se de salvadores da pátria fossem... Chega de enganar os nossos compatriotas que, na ausência de soluções materiais para a gritante pobreza que nos afecta, vão entregando o pouco que possuem a estes lobos vestidos de ovelhas.
- A Nação precisa duma “Guarda-Republicana” contra a invasão tugariana, asiática e de tantos outros vendedores de banha de cobra bem identificados!