Translate (tradução)

segunda-feira, maio 31, 2010

O PRÉDIO DA QUIBALA


"Deixar de sonhar é morrer". Ninguém, e nada mesmo, pode colocar fim à imaginação criadora do homem, sobretudo quando se sente em condições de realizar.

Alguém, um cidadão anónimo quibalista, quis construir um edifício de dois pisos. O homem sentiu-se encantado ao encontrar edificios daquela natureza na vila sede. Pensou emocionado em construitr o seu. Faltaram-lhe porém, a ciência, os recuros financeiros e materiais. Mas não desistiu.

Encontrou na aldeia um espaço com desnível de relevo. Um terreno subdividido com uma parte mais alta do que a outra. E pensou ele que aquele seria o local ideal para realizar o seu sonho, construindo duas residências geminadas que, vistas de longe, pareceriam pisos sobrepostos.

Bem pensou, partiu para a prática. Fabricou adobes, comprou chapas de zinco e ... mãos à obra!

A foto (gentileza de Maria João Neto) diz tudo.

4 comentários:

angelino disse...

Olá Luciano.
Sem dúvida que a Quibala tem sonhos e encantos.
Pena que a quem foi dado a oportunidade de a ela regresar,virou costas e ainda escreve poemas alusivos à sua terra natal e ao seu povo.
Dá Deus nozes a quem não tem dentes.
Continua Luciano porque os teus escritos são sempre bem vindos.
Um abraço de um Kaluanda para um Kibaleiro.
Angelino.

Esqueci-o disse...

Muito interessante, o "obreiro" devia ser identificado e aproveitado/capacitado, pois talento não lhe falta.
Serve tb este edifício para calar a boca dos "Engenheiros civis/Arquitectos" de facto e gravata k do xaxo não passam. É este edifício, como o outro k está retratado no Morro do sombreiro.

Adriano Berger disse...

Tem grande mérito o criador desse sobrado, que com criatividade e força de vontade construiu aquilo que desejou para si. Que sirva exemplo... Deixou-me curioso para conhecer o interior da residência.

Abraços, amigo Luciano!

Anónimo disse...

valeu a inicitiva do meu amigo luciano,sonhar nao é probido.