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quinta-feira, fevereiro 12, 2009

ERROS NA PUBLICIDADE: QUE REMÉDIO?


É sabido que muitos são deliberados (expressão oral), outros derivam do desconhecimento da língua de trabalho (no caso a portuguesa) e muitos ainda do desconhecimento das ferramentas publicitárias, confundindo a linguagem brejeira com o chamariz para a adesão ao produto...

Atendendo que uma das formas de aprendizagem consiste na imitação dos mais novos aos mais velhos (no sentido da idade, da exposição e do conhecimento). Sabendo que a media exerce uma grande influência sobre as crianças e adolescentes. Tendo em conta as muitas (des)coisas que se dizem nas rádios e televisões angolanas;

Podemos ou não melhorar a linguagem usada na Publicidade áudio-visual angolana?

Luciano Canhanga

2 comentários:

Angola Debates e Ideias- G. Patissa disse...

Nessa era da tercearização da produção publicitária, e tendo em conta os estúdios emergentes, fica difícil sentenciar se o órgão emissor deve ou não ser implacável quanto à correcção gramatical.
Por outro lado, naquilo que domino, há ainda um gritante baixo índice de cultura geral de jornalistas, mormente do universo radiofónico, onde os textos são de consumo interno - o importante é o som correcto.
Falaremos sempre numa perspectiva de dznvolvimento, o q pressupõe invstir na formação do homem, potnciando-o para além do instnto.
Gociante Patissa

KImdaMagna disse...

Caríssimo!

Estamos na era da massificação das massas. Nada de novo, pois temos bastantes alertas já evidenciados por vários autores, cito-lhe por exemplo "Gasset e Ortega". É claro que esta massificação atingiu em pleno e "eficazmente" o Ensino; por Ensino quero frizar ,qualquer género de ensino: Universidades , líderes de opinião, os Pais, a imprensa, o próprio quotidiano soicial etc.
Estamos na era do "empacotamento cognitivo" e no do emaranhado semântico proposicional para melhor desculpabilizar por um lado e por outro para lançar a confusão na cabeça dos seres humanos.
Se não veja este exemplo:
eu frequento uma universidade europeia em que cada ano se divide em dois semestres; começa já na palavrinha semestre que deveria significar seis meses, mas são na realidade 4 meses ou menos. depois por via do referenciado empacotamento ( um fast-food cognitivo)pretende-se estudar por exemplo "A História das Técnicas Humanas" no "semestre" e em 50 horas de aulas.
Por aqui já se vê como funciona a indução subliminar no erro.

Caso para perguntar.O ser humano está a Evoluir ou a Regredir?

kim