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quinta-feira, dezembro 25, 2008

MAIS ADULTOS MAIS “INÚTEIS” NOS SENTIMOS


ENQUANTO MAIS ADULTOS NOS TORNAMOS, MAIS “INÚTEIS” NOS SENTIMOS
A ideia de que se pode viver sozinho ou com base em nossas convicções se esvai. A cada ano que passa conclui-se que precisamos sempre de uma “muleta” que pode nem ser a desejável, mas apenas a aceitável.

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Na foto: Émile Durkheim, pai da sociologia contemporânea

Luciano Canhanga

3 comentários:

Anónimo disse...

Meu Filho, nenhum de nós pode viver sózinho. Nem pensar. Também não precisamos de muleta, ahahaha..
precisamos é de nos percebermos e aceitarmos uns aos outros. Aceitarmo-nos tal como somos, sem exigências...
Um beijinho
Festas Boas
São

Angola Debates e Ideias- G. Patissa disse...

Cada vez mais nos consciencializamos de que somos um nada se na socializamos. A básica teoria talvez sirva: a pessoa é um ser social, vive para si e vive para os outros. De tal modo que o sentir-se bem connosco mesmo é influenciado pela noção de aceitação do "mundo" à nossa volta, os paradigmas gerais do nosso meio. Não ligue se falei à toa, deisti sociologia no 1º ano do PIAGET...

Soberano Kanyanga disse...

Caro Patissa,
Qualquer observador da viva em sociedade é um sociólogo. Uns têm o canudo outros têm o viver. Ainda ontem isolei-me e fui reflectindo que os ajuntamentos e separações dos seres em sociedade e conclui que "cada um de nós tem tendência para se juntar aos outros e para se restringir ao seu meio" Isso acontece porque a realização plena do individuo depende do todo em que estiver inserido... Por outro lado, quando a satisfação se torna impossível no todo recuamos para o restrito (a família, a casa) e quando nem isso resolve, refugiamo-nos na couraça (no eu).
Tb. não fiz sociologia, basta estar atento e ler E. Durkheim
Um abraço a SÃO e ao PATISSA.
Que Deus nos ilumine cada vez mais.