A paz que o país vive e a reparação de que beneficiam as nossas estradas têm servido de convite às viagens sobre rodas.
Assim, muitas localidades, anteriormente inatingíveis por estrada são hoje trilhadas, diariamente, por centenas de carros que dão vida às vilas e aldeias interiores, bem como às com unidades ao longo das estradas. Porém, apesar das vantagens e dos benefícios trazidos pelo incremento da circulação rodoviária, um pouco pelo país, há outros aspectos negativos que merecem aqui alguma atenção. Quero referir-me ao excesso de velocidade, imprudência, trabalhos na via e má finalização das obras nas estradas.
Assim, muitas localidades, anteriormente inatingíveis por estrada são hoje trilhadas, diariamente, por centenas de carros que dão vida às vilas e aldeias interiores, bem como às com unidades ao longo das estradas. Porém, apesar das vantagens e dos benefícios trazidos pelo incremento da circulação rodoviária, um pouco pelo país, há outros aspectos negativos que merecem aqui alguma atenção. Quero referir-me ao excesso de velocidade, imprudência, trabalhos na via e má finalização das obras nas estradas.
a) Causa principal dos inúmeros acidentes de viação que se verificam pelas nossas estradas interiores e com elevados prejuízos humanos e materiais, os excessos de velocidade devem ser motivo de reflexão e prevenção. Quem viaja sobre rodas facilmente dará conta que apesar de terem sido retirados das bermas das estradas todas as “sobras da guerra”, as nossas rodovias voltaram a estar repletas de esqueletos de viaturas acidentadas e ou incendiadas. Concorrem para tal o desconhecimento das vias (curvas apertadas, descidas de elevado declive, entre outros factores).
b) Imprudência: é outra causa de acidentes e incidentes nas estradas. Muitos procedem como que as rodovias fossem propriedade apenas sua. Circulam em faixas alheias, não respeitam a sinalização (quando esta existe), não respeitam a ordem de prioridade nos entroncamentos e cruzamentos, não respeitam a tonelagem permitidas em pontes condicionadas, muito menos observam as normas de segurança pessoal e dos meios à sua guarda. Campanhas de prevenção rodoviária e aplicação rigorosa de multas, sem recurso às “gasosas”, não seria um castigo, mas sim um bem que “quem de direito” prestaria ao país.
c) Uma boa circulação dependerá sempre da existência de boa estradas. Boas estradas dependem de obras de restauro e manutenção. Porém, obras na via sem a devida sinalização têm servido de autênticas armadilhas, sobretudo para os camionistas que usam a noite como o tempo propício para carregar o acelerador. A ampliação de pontes tem levado a que sejam criados pequenos desvios para picadas. Até aqui tudo bem, mas quando a advertência para a entrada em estrada alternativa é feita em cima da curva, as consequências são as que vemos: capotamentos, quedas de contentores, rebentamento de pneus, devido a travagens repentinas, entre outros sinistros.
d) O mau acabamento das obras nas estradas é outro mal que concorre para o aumento de acidentes nas rodovias. Muitas estradas reasfaltadas apresentam excessivas e desnecessárias lombas ou inclinações, junto às curvas o que, por si só, desorienta o condutor e desestabiliza o veículo, dada a quebra da aderência dos pneumáticos. Por outro lado, e aqui podemos citar o troço da estrada EN 210 que vai da ponte do Kuanza ao desvio da Munenga, muitas estradas com menos de um ano já apresentam mais buracos do que o asfalto pré-existente, deixado pelos colonos. Há alguma explicação para tal?
É que todos circulam sobre estes trechos, vêem e sofrem na pele e nos bolsos as consequências destas obras mal concluídas: Acidentes por despistes, molas e direcções partidas, entre outras estórias que todos os automobilistas contam.
Luciano Canhanga
2 comentários:
Txt publicado pelo semanário Cruzeiro do Sul. edição de 20/08/08
Mussunda, o teu blog é porreiro, muito simples e prático com informações do nosso quotidiano. Espero que continues assim a formar e informar consciências.
Um abraço, do Mussunda amigo.
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