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quarta-feira, janeiro 22, 2025

A ETIM DE ONTEM E OS KALELUYA


Comparando com  dados demográficos de hoje, em 1975 éramos poucos e no início e metade da decada de oitenta parecíamos igualmente poucos, talvez uns 8 ou nove milhões. A fertilidade e a natalidade estavam em alta, mas as mortes pre-natais, neonatais e de homens adultos tombados na tropa não ficavam atrás, justificando um saldo natal com pouco crescimento. Para as viagens e deslocações, os autocarros e os carros de instituições e privados também não eram tantos quanto actualmente. EVA, ETP e ETIM, algumas rotas servidas com autocarros Keve e outras com camiões e camionetas Bedford e Ifa, levavamo-nos para todos os destinos do país, não nos importando tanto com a duração da viagem. Hoje, cresceu o número de transportadoras, a capacidade e comodidade dos veículos. Os destinos continuam os mesmos (pois o país vai crescendo apenas em termos de novas circunscrições e população que aumenta em quantidade e esperança de vida)..Todavia, as vias mais proximas das cidades parecem ainda padecer de carência de tranaportes públicos. O Kalumbu pede de volta o seu comboio. A Funda e Kabiri também sentem saudades do seu comboio de então, movido a carvão, assim como o Kikolo se quer juntar ao Paraíso e Monte Belo, tal como a Samba quer ver pessoas a deixarem de ser levadas em triciclos motorizados e caixas de camionetas nos destinos para Morro dos Veados, Mundial, Aeródromo e Ramiros.

As pessoas são muitas, sim. As necessidades aumentaram, é verdade. Os desafios somam-se todos os dias. Precisamos, todos, é de multiplicar as soluções e cuidar do que já existe!

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