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sexta-feira, setembro 16, 2011

COMO DAR A VOLTA AO LÁPIS AZUL

Na constância de um forte “lápis azul” a inteligência e astúcia jornalística acabam sempre por encontrar uma brecha. É que nem o temível António de Oliveira Salazar e a sua temível PIDE/DGS foram capazes de travar o vento com as mãos, impondo uma forte censura nas artes e no pensamento.

Cá, entre nós, há bons exemplos como o que se segue:

ANGOP, 04-09-2011 14:58, Luanda.
“TPA repudia tentativa de agressão de seus profissionais por manifestantes
Luanda - O conselho de administração da Televisão Pública de Angola (TPA) condenou hoje, em Luanda, a tentativa de agressão a que foram alvos, sábado, os seus profissionais por parte de jovens manifestantes no largo da independência.

Numa nota de repúdio, a TPA refere que esta atitude fere o princípio do livre exercício da actividade jornalística. "A TPA repudia a acção e lembra que ela fere o direito dos telespectadores de serem informados", sublinha o documento.

A direcção da TPA solidariza-se também com os profissionais da RTP que de igual modo foram vítimas desta acção.

A manifestação é da iniciativa de uma organização de cariz político, designada Movimento dos Jovens Estudantes Revolucionários”.

Afinal, embora se tenha explorado um dos piores ângulos, sempre se falou de uma manifestação ocorrida em Luanda, o que não deixa de pontuar na tabela daqueles que queriam tornar a marcha conhecida pelo mundo fora.

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