Portanto, (entrada atípica no jornalismo) a nossa selecção de basquetebol, que defende o título continental em Madagáscar, teve ontem uma final atípica. Passou à fase seguinte (meias-finais) depois de estar a perder por cinco pontos quando faltavam apenas dez segundos. Conseguiu o empate, frente aos camaronoses, que lhe proporcionou um prolongamento vencido por um ponto de diferença.
Disseram os comentaristas e comentadores que foi, de facto, "uma final imprópria para cardíacos". E fez-se festa!
Disseram os comentaristas e comentadores que foi, de facto, "uma final imprópria para cardíacos". E fez-se festa!
Como sempre, embriagados pelo "ópío" do desporto, estamos hoje a falar somente do basquetebol, das lágrimas do Armando Costa nos derradeiros lances da vitória e do facto inédito duma qualificação conseguida à "ferro e fogo", inteligência e paciência, deixando ao esquecimento todas as demais "malambas da vida". Hoje, todos nós, negros e brancos, vermelhinhos e verdinhos (principais cores partidárias), somos todos angolanos e apoiantes do Jaime Covilhã e seus "muchachos".
Mas é preciso ter em conta que traga ou não a nossa selecção o 11º título continental, as nossas diferenças, as nossas alegrias, as nossas tristezas, os nossos sofrimentos, os nossos amores e desamores, continuam à espera do esfumar da embriaguês.
Bem haja basquetebol.
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