Quem assiste a saida dos autocarros, de manhã, pode parecer-lhe que o processo é normal, pacífico e sem constrangimentos para os viajantes. Quem viaja tem, porém, outras estórias por contar.
A primeira tem a ver com as enchentes nas instalações das transportadoras e da ausência de condições de acomodação dos passageiros que aí pernoitam.
Quem for, por exemplo, a Viana, pode, com os seus próprios olhos, ver e perguntar: o porquê daquela situação; por que ficam amontoados homens e cargas à espera da voz de comando para a tomada dos assentos nos autocarros; por que razão dormem as pessoas num apertado espaço da transportadora; por que não se marcam viagens com antecipação e certeza da hora e data da partida, etc.
O que assiti na SGO foram situações desumanas neste tempo em que o homem deve ser o mais precisoso tesouro. Outro aspecto tem a ver com a imperícia de alguns motoristas destas transportadoras, inúmeros têm sido os acidentes ao longo das estradas, muitos por imprudência e outros tantos por imperícia. Com ou sem vítimas, há sempre danos morais e até financeiros. É preciso mais atenção na admissão dos homens que têm por missão transportar vidas humanas. Julgo que tem de haver mais respeito por queles que fazem os nossos salários dos funcionários e os lucros dos patrões. Tem de haver um tratamento mais digno...
A primeira tem a ver com as enchentes nas instalações das transportadoras e da ausência de condições de acomodação dos passageiros que aí pernoitam.
Quem for, por exemplo, a Viana, pode, com os seus próprios olhos, ver e perguntar: o porquê daquela situação; por que ficam amontoados homens e cargas à espera da voz de comando para a tomada dos assentos nos autocarros; por que razão dormem as pessoas num apertado espaço da transportadora; por que não se marcam viagens com antecipação e certeza da hora e data da partida, etc.
O que assiti na SGO foram situações desumanas neste tempo em que o homem deve ser o mais precisoso tesouro. Outro aspecto tem a ver com a imperícia de alguns motoristas destas transportadoras, inúmeros têm sido os acidentes ao longo das estradas, muitos por imprudência e outros tantos por imperícia. Com ou sem vítimas, há sempre danos morais e até financeiros. É preciso mais atenção na admissão dos homens que têm por missão transportar vidas humanas. Julgo que tem de haver mais respeito por queles que fazem os nossos salários dos funcionários e os lucros dos patrões. Tem de haver um tratamento mais digno...
As empresas transportadoras deviam afixar horários de partida e o número de autocarros para cada rota (província). Deviam também proporcionar um serviço de reservas com o respectivo lugar no machimbombo.
Se assim fosse, sabendo de antemão a que hora parte o autocarro, poucos teriam a necessidade de dormitar nas instalações destas empresas, tão pouco ver-se na obrigação de partilhar o parco espaço com as diversas Imbambas.
Luciano Canhanga
Foto: G. Patissa
6 comentários:
Luciano
Estes são os transportes reais do país real em que vivemos.
Um abraço
Angelino.
as empresas transportadoras nao deviam afixar horários de partida, mas sim devem, repito, devem afixar. Devem tambem vender bilhetes.
Assim é na Angola do crescimento
Olá Luciano,
é parece que há problemas bem graves com os transportes por aí...! E nós por cá reclamamos..., mas pelos vistos fazemo-lo de barriga cheia!
Votos de que as coisas melhorem!
Um beijo de Portugal!
Há quem ja pôs na cabeça que nasceu para sofrer, e se hoje já pode "curtir" um autocarro está mbora bom. E há também os que já pusseram nas suas cabeças que ver os outros sofrer é normal, no passado foi pior...Há que exigir, boucatar os maus serviços, reclamar. Mas também, se fizerem isso serão conotados como do contra, sabotadores da "PAZ", e "Estabilidade"!!!! Por é que os "sorrisos continuarão sendo podres".
Gostaria de ter escrito antes..."boicotar", bem como..."Por isso é que". Obrigado
Olá! Cá estou em jeito de extensão da conversa no angodebates quanto à situação de angolanos arrancados do Congo Democrático, que é uma situação de mexer com qualquer sensibilidade.
Honestamente, é difícil (claro, que não impossível) exercitar a objectividade e isenção na exposição destes factos... Oxalá essa confusão passe logo!
Abraços e... continua!
Enviar um comentário