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segunda-feira, maio 09, 2016

FECHEI O PAÍS

Estou feliz, em "Carmona". Completei o périplo pelo país. Pelo menos conheço as 18 capitais de províncias.
Mais alegre me sinto por ter concluído, sem incidente, o trajecto desta pista que pode servir a "Fórmula 1", dada a quantidade de curvas curtas e apertadas.
Foram sete horas ao volante, descontadas as pequenas pausas nas "boxes".
Ambaca, Camabatela, Kwanza-Norte
Na ponte sobre o Dange, surgiu o "the police" pedindo as minhas "credibilidades" e as da viatura. À minha "comandante geral" que ia na "pendura" pediu apenas que formulasse a saudação vespertina.
- É para conferir se és langa. Adverti.
O homem desculpou-se depois de ter verificado "as credibilidades" e explicou que a região era propensa a roubos de viaturas de luxo e entrada ilegal de expatriados. Não deixou de se queixar de "sede", mesmo estando sobre um dos rios mais caudalosos da região.
Quanto à "água", ficou mesmo só pela vontade. Não lhe abri a torneira da algibeira.
Enquanto tripulava, de aldeia em aldeola, fiquei negativamente surpreendido pela quantidade de "primos" mortos e pendurados, aguardando por quem os compre para matar a fome. Será da crise?
Com esse "extermínio" um dia os nossos descendentes podem ver babuinos apenas pelas fotos e desenhos!
Estou no Uije, a capital provincial que me restava conhecer. E os jovens do Hotel Cuilo já lêem "Canções ao vento".

Texto publicado no jornal Nova Gazeta de 20/07/2017

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