Não sei se virá a ser também realidade em Angola, mas é um dos rumos que a rádio já está a tomar na Europa, face aos desafios tecnológicos e aos novos media.
Segundo o jornal “Diário Económico”, «A rádio seguirá o caminho percorrido pela televisão, à medida que o seu modelo de negócio evolui, deixando de depender da publicidade para passar a contar com a subscrição ou assinatura, revelou um estudo da Deloitte sobre as principais tendências da tecnologia, media e telecomunicações para 2006».
Que tal, por cá...
Adaptado por: Soberano Canhanga
Do blog:
http://amateriadotempo.blogspot.com
Translate (tradução)
domingo, fevereiro 26, 2006
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
A carga pedagógica nos adágios Ngoya
A carga pedagógica nos provérbios em Ngoya
A zona sobre qual me vou debruçar é a que vai do Libolo a Kibala, abrangendo Kilenda, Ebo, Gabela, Mussende e parte do Uaco Kungo. (Exibir mapa).
Trata-se de uma zona de transição etnolinguística entre os ovimbundu e os ambundu. Por isso, a nossa língua contém elementos das duas línguas com maior ou menor acentuação, à medida que nos vamos aproximando ou distanciando dos pólos.
Trata-se de uma zona de transição etnolinguística entre os ovimbundu e os ambundu. Por isso, a nossa língua contém elementos das duas línguas com maior ou menor acentuação, à medida que nos vamos aproximando ou distanciando dos pólos.
No período da existência do reino do Ndongo, o Libolo, a Kibala, Ebo, Kilenda Gabela e até parte do Uaco Kungo eram partes integrantes deste reino, razão pela qual quando perguntamos a alguém que língua fala, a resposta é sempre Kimbundu. Demonstrou-o muito bem o Reverendo Vinte e Cinco no seu livro “Os Kibalas”. O Dr. Moisés Malumbu no seu livro “os ovimbundos do planalto central de Angola” faz também excelentes apreciações sobre os povos vizinhos dos ovimbundu e das relações de interdependência.
Não basta, porém, esta relação de pertença para dizermos, como muitos o fazem, que “somos bailundus ou kimbundus por extensão da língua. Temos características próprias, costumes próprios e uma língua própria que deve ser estudada. Temos os nossos provérbios com grande carga pedagógica e no que toca a outras particularidades da nossa cultura e História, é só vermos que nenhum outro povo, dos que habitam Angola, construiu necrópoles (sepulturas em pedras) senão os nossos ancestrais.
O que quero partilhar convosco é que independentemente dos kibalas falarem uma língua parecida com o kimbundu ou umbundu, esta língua tem um nome. Deve ser perpetuada a novas gerações e por isso, investigada, divulgada e ensinada.
Tenhamos como exemplo a própria língua portuguesa que falamos, herdada do colono.
É uma língua que deriva do latim, tal como o espanhol, o italiano, o francês, o romeno, entre outras e recebe empréstimos do inglês e línguas africanas.
-O português é ou não uma língua própria?-Tem ou não um nome?-É ou não estudado, desenvolvido, divulgado e transmitido a novos falantes?
Este exemplo chama-nos atenção para o que devemos fazer para a valorização da nossa língua.
Não quero, aqui e hoje, definir que nome atribuir à nossa língua. Pesquisei um pouco e encontrei várias divergências entre os autores. Mas que temos que investigar, isso temos.
Em seguida quero mostrar-vos o que tenho feito para demonstrar a carga pedagógica dos provérbios da nossa língua que chamo por ngoya neste ensaio.
Em seguida quero mostrar-vos o que tenho feito para demonstrar a carga pedagógica dos provérbios da nossa língua que chamo por ngoya neste ensaio.
(Posso pecar na pronúncia e na grafia, pois não temos um alfabeto adoptado, mas o sentido está lá. O resto vai melhorar com as vossas contribuições).
Sentido pedagógico dos provérbios
Permitam-me que vos fale um pouco da Grécia antiga, tida como “a terra do ‘franco falar” pela liberdade existente na altura dos grandes filósofos como Sócrates cuja escola forjou o grande Platão (Atenas) e a Academia, Aristipo (Cirene) e os cirenaicos, Diógenes e os cínicos, Euclides (Megara) e os megáricos, entre outros.
Hoje, mais de 25 séculos passados, O "grande mestre" tem sido ainda opção preferida de muitos educadores que lembram o hábil inquiridor, que finge tudo ignorar para tudo demolir, e investir, a seguir, despido dos julgamentos precipitados, na construção do saber, legitimado pela participação do interlocutor. É a refutação e a maiêutica. Assim é também a escola ngoia nos seus fundamentos didácticos.
Vejamos os casos seguintes:
1. -O mahaki o’hombo a zekessa ombua o nzala.
1. -O mahaki o’hombo a zekessa ombua o nzala.
Literalmente para o português significa que por confiar demasiadamente na queda dos testículos do cabrito que serviriam para o seu jantar o cão passou fome.
Perante uma acção precipitada, os mais velhos largam sempre este conselho. Depois de uma introspecção, o jovem deve concluir que: é preciso ter sempre um plano alternativo e não confiar demasiadamente numa única via.
O provérbio análogo e mais adaptado para aconselhar crianças é o que dita:
-Úlielela kufula, kuimba ndungue úputu. (confiar é falhar, aconselhar é carência de actividade). Este, tem o mesmo significado real e mesma carga pedagógica que o precedente.
Mas há outros exemplos:2.
Mas há outros exemplos:2.
_Hima oli tombetá kundenji inji uenjia’co.Numa tradução literal para a língua portuguesa significa que: por mais que o macaco faça piruetas, conhece sempre o precipício.
Sentido pedagógico: Por mais que alguém seja louco está sempre ciente do perigo.
Em educação, as teorias vão e vêm, as experiências se sucedem, mas, por vezes, algumas ideias permanecem e algumas experiências resistem, ainda que de forma parcial, a novas práticas.
Vejamos agora:
_Uateleka sanji li uilo ué.
Literalmente para português quer dizer que: quem cozinha uma galinha também tem vontade de comer carne.
Sentido pedagógico: Um convite para se estar à vontade não deve significar libertinagem.
Em que contexto se aplica?
Lá na Kibala quando se abate uma galinha para uma visita ela deve ser servida completa. Os anfitriões comem o que restar da mesa. O convidado deve porém saber que pelo facto de lhe ter sido servido o frango completo não significa que os anfitriões não gostem de carne de galinha.
Os provérbios em ngoia reflectem também um ensino virado para a experiência.
_Quantos apressados terão sido arrastados pela corrente de um rio sazonal por imprudência?
Aqui a nossa sabedoria dita através de mais um provérbio:
-O luiji ki luezuka lupixile.
(se o rio estiver cheio deixe-o passar).
O ensinamento é que: se alguém estiver furioso deixe-o descarregar toda a sua fúria e aborde-o depois para chamá-lo à razão. Pelo contrário não haverá entendimento. Ou ainda, se se deparar com um conflito deixe primeiro amainar os ânimos. Não seja apressado.
Por: Soberano Canhanga
Bibliografia
-Baptista Mondin: Introdução a Filosofia
-Gabriel Vinte e Cinco: Os kibalas
-Gilda Naécia de Barros: Sócrates -Raízes Gnosiológicas do Problema do Ensino- Conferência na Fac. Educação da Universidade de São Paulo.
-Moisés Malumbu: Os ovimbundos do planalto central de Angola.
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
VAIAS À TPA
Nos últimos tempos, confesso, não tenho sido muito dado a ver a TPA pelos ataques de coração que me provoca. Imagem distorcida e programas para fingir. Enfim, uma televisão que já não se justifica para o país que somos.
Ontem, 21 de Fevereiro 2006, infelizmente, porque fiquei sem saldo na multi-escolha tive de recorrer à alternativa (TPA) para assistir ao jogo Benfica/Liverpool ou outro qualquer que decidissem passar. E não foi o do Benfica, equipa com mais adeptos em Angola, dada a ligação Angola/Portugal, que passaram. Foi o do Real/Arsenal.
E o pior não foi apenas isso. Foi notar que no intervalo do jogo o Pivot da “Nossa Televisão” e o analista mais comentaram o jogo que não mostraram do que aquele que foi exibido.
O que gostei mesmo foi a rubrica “isso não pode ficar assim” do Programa Luanda, exibido no "canal bis". Esta, foi bem arranjada e foi um conselho conversado que se impunha. Os utilizadores das nossas praias têm de ser os primeiros a cuidar delas.
Pois claro. Palmas ao programa Luanda e vaias a TPA-Desporto no dia 21.
E o pior não foi apenas isso. Foi notar que no intervalo do jogo o Pivot da “Nossa Televisão” e o analista mais comentaram o jogo que não mostraram do que aquele que foi exibido.
O que gostei mesmo foi a rubrica “isso não pode ficar assim” do Programa Luanda, exibido no "canal bis". Esta, foi bem arranjada e foi um conselho conversado que se impunha. Os utilizadores das nossas praias têm de ser os primeiros a cuidar delas.
Pois claro. Palmas ao programa Luanda e vaias a TPA-Desporto no dia 21.
Por: Soberano Canhanga
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Os nossos Malogrados
Os Nossos Malogrados
Aprendi que morrer é morrer. Partir para não mais voltar. Por isso mesmo, sempre doloroso, independentemente de quem se vai.
Aprendi também, vendo e ouvindo, ao longo dos trinta ciclos que carrego, que há mortes que deixam todos estarrecidos, pesarosos, porque o finado parte forçado. Filhos por fazer, casamento por consolidar, curso superior por terminar, frutos por colher, enfim. Diz-se que foi puxado pelo Diabo e é por isso um malogrado. O malogrado Pedro de Menezes, por exemplo.
Para além desses há os que até dão trabalho à família. Retirá-los do quarto de dormir para o quintal para apanharem o sol, lavá-los, enfim. Depois de longa vida vivida tornam-se novamente bebés. Já se formaram no que pretendiam, trabalharam o que deveriam, procriaram quanto queriam e inclusive já “viuvaram” os próprios filhos, etc., etc. Numa só palavra, “já deram o litro”. É o caso do nosso “malogrado Mesquita”.
Quis a media pública, por ignorância do termo ou por excesso de pesar, dizer, e disse mesmo, nas suas edições que o finado locutor e professor de locução Mesquita Lemos, foi um malogrado, morrendo aos 93 anos. Que malogro!
Intrigado e preocupado com o ensino das novas gerações que aprendem tudo pelo que ouvem ou lhes é dado a ver pela Televisão, fui ao dicionário para tirar dúvida e esclarecer.
Malograr, diz o dicionário enciclopédico alfa, editado em 1992, é: perder-se cedo de mais, prematuramente.
Talvez num país como o nosso onde se morre aos quarenta anos os noventa e três de Mesquita tenham sido poucos. Se assim for, a minha mão à palmatória.
Por: Soberano Canhanga/ 20 Fev.06
Aprendi que morrer é morrer. Partir para não mais voltar. Por isso mesmo, sempre doloroso, independentemente de quem se vai.
Aprendi também, vendo e ouvindo, ao longo dos trinta ciclos que carrego, que há mortes que deixam todos estarrecidos, pesarosos, porque o finado parte forçado. Filhos por fazer, casamento por consolidar, curso superior por terminar, frutos por colher, enfim. Diz-se que foi puxado pelo Diabo e é por isso um malogrado. O malogrado Pedro de Menezes, por exemplo.
Para além desses há os que até dão trabalho à família. Retirá-los do quarto de dormir para o quintal para apanharem o sol, lavá-los, enfim. Depois de longa vida vivida tornam-se novamente bebés. Já se formaram no que pretendiam, trabalharam o que deveriam, procriaram quanto queriam e inclusive já “viuvaram” os próprios filhos, etc., etc. Numa só palavra, “já deram o litro”. É o caso do nosso “malogrado Mesquita”.
Quis a media pública, por ignorância do termo ou por excesso de pesar, dizer, e disse mesmo, nas suas edições que o finado locutor e professor de locução Mesquita Lemos, foi um malogrado, morrendo aos 93 anos. Que malogro!
Intrigado e preocupado com o ensino das novas gerações que aprendem tudo pelo que ouvem ou lhes é dado a ver pela Televisão, fui ao dicionário para tirar dúvida e esclarecer.
Malograr, diz o dicionário enciclopédico alfa, editado em 1992, é: perder-se cedo de mais, prematuramente.
Talvez num país como o nosso onde se morre aos quarenta anos os noventa e três de Mesquita tenham sido poucos. Se assim for, a minha mão à palmatória.
Por: Soberano Canhanga/ 20 Fev.06
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
O ano dos Famosos
O ano dos famosos.
O ano começou com a morte de Lurde Van-Dúnem (tia Lurdes para os mais chegados), exímia cantora, com mais de 50 anos de carreira e arte decorativa (sua última paixão). Chorámo-la. E sem que terminassemos a enxugar as lágrimas, lá veio o destino tirar-nos outro homem das artes que foi Beto Gourgel. Trovador, actor de televisão (em conversas no quintal), cronistas (no jornal de Angola) entre outros não menos importantes feitos protagonizados enquanto vivo, lá se foi o Beto com toda a sua arte de viver e fazer viver.
Bem vivo estava ainda o outro Beto. O Beto Van-Dúnem para os parentes e para os vários “sobrinhos” que deixou. Osvaldo Serra Vandúnem foi ministro do interior (último cargo que ocupou no governo), Embaixador de Angola no Brasil e Portugal, Chefe da casa civil da presidência da república e membro do Bureau político do MPLA (partido no poder). Enterramo-lo no Alto das Cruzes na sexta-feira, 10 de Fevereiro, depois de nos ter pregado a surpresa uma semana antes no Brasil, após uma intervenção cirúrgica.
Sem que o luto fosse lavado, da África do sul tocou de novo o sino fúnebre. Morreu Flávio Fernandes. Tenha ou não deixado saudades enquanto servidor público, FF foi um homem da política que já “bateu”. Primeiro pelos feitos, naquele tempo de só bater palmas, e depois pelos defeitos, já nos tempos de “olhos abertos”. A Mais memorável cena foi a exigência que os malanjinos fizeram ao Presidente da República para que não mais o deixasse em Malanje aquando da sua última visita àquela terra onde o finado era "todo poderoso".
Entre méritos e deméritos contam-se na folha de serviços públicos de FF a pasta de secretário do conselho de ministros, Ministro da saúde, administrador da clínica Multiperfil, ente outros. FF é também tido como fundador do “Cabritismo” moderno, ou seja, pertece-lhe a frase segundo a qual, “o cabrito come onde estiver amarrado”.
Se a partida de Flávio Fernandes significou o cumprimento de uma profecia sua “ só quem coloca um cágado num tronco o poderá de lá retirar”, neste caso Deus que deu a vida, a partida, ontem, de Mesquita Lemos, o decanos dos jornalistas angolanos e professor de locução de muitos dos nossos mestres, pode ser entendida como “tirar demais”. Em apenas quarenta e cinco dias já quase se perde a conta dos famosos que partiram.
Deus,
-Quantos homens fizeste famosos em tão pouco tempo e que os poderão substituir nas tarefas que muiutos deixaram a meio. Ou estamos em presença do ano dos famosos?
O ano começou com a morte de Lurde Van-Dúnem (tia Lurdes para os mais chegados), exímia cantora, com mais de 50 anos de carreira e arte decorativa (sua última paixão). Chorámo-la. E sem que terminassemos a enxugar as lágrimas, lá veio o destino tirar-nos outro homem das artes que foi Beto Gourgel. Trovador, actor de televisão (em conversas no quintal), cronistas (no jornal de Angola) entre outros não menos importantes feitos protagonizados enquanto vivo, lá se foi o Beto com toda a sua arte de viver e fazer viver.
Bem vivo estava ainda o outro Beto. O Beto Van-Dúnem para os parentes e para os vários “sobrinhos” que deixou. Osvaldo Serra Vandúnem foi ministro do interior (último cargo que ocupou no governo), Embaixador de Angola no Brasil e Portugal, Chefe da casa civil da presidência da república e membro do Bureau político do MPLA (partido no poder). Enterramo-lo no Alto das Cruzes na sexta-feira, 10 de Fevereiro, depois de nos ter pregado a surpresa uma semana antes no Brasil, após uma intervenção cirúrgica.
Sem que o luto fosse lavado, da África do sul tocou de novo o sino fúnebre. Morreu Flávio Fernandes. Tenha ou não deixado saudades enquanto servidor público, FF foi um homem da política que já “bateu”. Primeiro pelos feitos, naquele tempo de só bater palmas, e depois pelos defeitos, já nos tempos de “olhos abertos”. A Mais memorável cena foi a exigência que os malanjinos fizeram ao Presidente da República para que não mais o deixasse em Malanje aquando da sua última visita àquela terra onde o finado era "todo poderoso".
Entre méritos e deméritos contam-se na folha de serviços públicos de FF a pasta de secretário do conselho de ministros, Ministro da saúde, administrador da clínica Multiperfil, ente outros. FF é também tido como fundador do “Cabritismo” moderno, ou seja, pertece-lhe a frase segundo a qual, “o cabrito come onde estiver amarrado”.
Se a partida de Flávio Fernandes significou o cumprimento de uma profecia sua “ só quem coloca um cágado num tronco o poderá de lá retirar”, neste caso Deus que deu a vida, a partida, ontem, de Mesquita Lemos, o decanos dos jornalistas angolanos e professor de locução de muitos dos nossos mestres, pode ser entendida como “tirar demais”. Em apenas quarenta e cinco dias já quase se perde a conta dos famosos que partiram.
Deus,
-Quantos homens fizeste famosos em tão pouco tempo e que os poderão substituir nas tarefas que muiutos deixaram a meio. Ou estamos em presença do ano dos famosos?
Por: Soberano Canhanga/16.02.06
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
CAN 2006 uma Autêntica Bicharia
CAN, 25ª edição, só Bicharia
Hoje são, sete de Fevereiro. Egipto e Costa do Marfim jogam, sexta-feira, a final do CAN. Quanto a Angola, já dizem as “más línguas” que a nossa selecção Palancas Negras devia ser rebaptizada, fazendo-se o que os camaroneses fizeram. Escolher vários nomes e submetê-los a um plebiscito. O motivo é simples:
-Olhando para as palancas que ruminaram no estádio da academia militar de Cairo vimos que nem todas eram negras. Brancas, mistas, e até zairenses. Por que não tratá-las por Palancas mistas?
-Olhando agora para o CAN. Fica-se logo com a noção de que a vigésima quinta edição foi uma autêntica bicharada, já que as dezasseis selecções presentes à fase final fizeram lembrar a arca de Noé. A comissão organizadora colocou no mesmo recinto (Egipto) vários bichos e poucos homens.
Comecemos por aqueles que deveriam domesticar a selva.
-Bafana bafana (bravos rapazes) da África do sul: perderam tudo. Contra as águias de Cartago, contra a força nacional e contra os chimpolopolo.
-Warriors (Guerreiros) do Zimbabué: perderam contra as super águias e contra os leões do taranga vencendo no fim as estrelas negras.
-Sili (Força nacional) da Guiné-Conacri: esta força teve força. Ganhou os jogos contra águias de Cartago, chimpolopolo, e bafana bafana.
-Faraós do Egipto: começaram por ganhar os líbios, empataram com os leões do Atlas e ganharam igualmente os elefantes.
Estes humanos iluminados pelas estrelas negras (black stars) do Ghana tiveram que lutar contra:
-Simbas do Congo Democrático: empataram com as palancas, perderam contra os leões e venceram os falcões.
-Super águias (antigas águias verdes) da Nigéria: ganharam as estrelas negras, ganharam os guerreiros e ganharam os leões.
-Chimpolopolo da Zâmbia: venceram os bafana bafana, perderam contra a força nacional e perderam contra as águias do Cartago.
-Palancas negras (mistas) de Angola: empataram com os simbas, venceram os falcões e perderam contra os leões indomáveis.
-Leões de Taranga do Senegal: venceram os guerreiros, perderam contra as estrelas negras e voltaram a perder contra as super águias.
-Leões indomáveis dos Camarões: venceram os simbas, as palancas, e os falcões.
-Elefantes da Costa do marfim: perderam contra os faraós e venceram os líbios e os bafana bafana.
-Águias de Cartago da Tunísia: venceram os chimpolopolo, os bafana bafana e perderam contra a força nacional.
-Leões do Atlas do Marrocos: empataram com os líbios, empataram com os faraós e perderam contra os elefantes.
-Falcões do Togo: perderam todas as batalhas. Contra as palancas, contra os leões e contra os simbas.
No total dez bicharias distintas em que se destacam três tipos de leões (Indomáveis, de Taranga e do Atlas) e dois tipos de águias (de Cartago e as super de Nigéria). Sem designação especial estão apenas os líbios de Khadafi.
Por: Soberano Canhanga
Hoje são, sete de Fevereiro. Egipto e Costa do Marfim jogam, sexta-feira, a final do CAN. Quanto a Angola, já dizem as “más línguas” que a nossa selecção Palancas Negras devia ser rebaptizada, fazendo-se o que os camaroneses fizeram. Escolher vários nomes e submetê-los a um plebiscito. O motivo é simples:
-Olhando para as palancas que ruminaram no estádio da academia militar de Cairo vimos que nem todas eram negras. Brancas, mistas, e até zairenses. Por que não tratá-las por Palancas mistas?
-Olhando agora para o CAN. Fica-se logo com a noção de que a vigésima quinta edição foi uma autêntica bicharada, já que as dezasseis selecções presentes à fase final fizeram lembrar a arca de Noé. A comissão organizadora colocou no mesmo recinto (Egipto) vários bichos e poucos homens.
Comecemos por aqueles que deveriam domesticar a selva.
-Bafana bafana (bravos rapazes) da África do sul: perderam tudo. Contra as águias de Cartago, contra a força nacional e contra os chimpolopolo.
-Warriors (Guerreiros) do Zimbabué: perderam contra as super águias e contra os leões do taranga vencendo no fim as estrelas negras.
-Sili (Força nacional) da Guiné-Conacri: esta força teve força. Ganhou os jogos contra águias de Cartago, chimpolopolo, e bafana bafana.
-Faraós do Egipto: começaram por ganhar os líbios, empataram com os leões do Atlas e ganharam igualmente os elefantes.
Estes humanos iluminados pelas estrelas negras (black stars) do Ghana tiveram que lutar contra:
-Simbas do Congo Democrático: empataram com as palancas, perderam contra os leões e venceram os falcões.
-Super águias (antigas águias verdes) da Nigéria: ganharam as estrelas negras, ganharam os guerreiros e ganharam os leões.
-Chimpolopolo da Zâmbia: venceram os bafana bafana, perderam contra a força nacional e perderam contra as águias do Cartago.
-Palancas negras (mistas) de Angola: empataram com os simbas, venceram os falcões e perderam contra os leões indomáveis.
-Leões de Taranga do Senegal: venceram os guerreiros, perderam contra as estrelas negras e voltaram a perder contra as super águias.
-Leões indomáveis dos Camarões: venceram os simbas, as palancas, e os falcões.
-Elefantes da Costa do marfim: perderam contra os faraós e venceram os líbios e os bafana bafana.
-Águias de Cartago da Tunísia: venceram os chimpolopolo, os bafana bafana e perderam contra a força nacional.
-Leões do Atlas do Marrocos: empataram com os líbios, empataram com os faraós e perderam contra os elefantes.
-Falcões do Togo: perderam todas as batalhas. Contra as palancas, contra os leões e contra os simbas.
No total dez bicharias distintas em que se destacam três tipos de leões (Indomáveis, de Taranga e do Atlas) e dois tipos de águias (de Cartago e as super de Nigéria). Sem designação especial estão apenas os líbios de Khadafi.
Por: Soberano Canhanga
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Pergunta do Mês
Doravante teremos uma Pergunta todos os Meses
Por que é que as Mulheres Jovens gastam tanto dinheiro em roupas, mas estão sempre quase nuas?
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