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Pe.Dias, S. Canhanga e J. Sipitali |
Depois de actividade académico-cultural, em Benguela, regresso a casa (Luanda) alegre, satisfeito, mas ainda com palavras de gratidão na bagagem.
Quis o professor Sipitali do Seminário Propedêutico de Benguela que "Fatosséngola" de Gociante Patissa fosse o livro objecto de estudo na cadeira de Literatura Africana. A boa pena do amigo Patissa fez com que o seu livro estivesse esgotado na loja verde da rede "Desejo", tendo se optado pelo "Coleccionador de pirilampos" que dispunha de "um bom número" de dez exemplares na loja e que serviram os 15O alunos do referido curso.Grato, Patissa, por "me teres, involuntariamente cedido o lugar". Quem te manda ser bom?!
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Acto contínuo, o professor Job Sipitali Sipitali, que também tem uma "pena poética" muito afinada, propôs aos estudantes e ao reitor do seminário, o padre Dias, uma conversa presencial entre o autor (eu) e os estudantes, o que veio a realizar-se na tarde de 25.11.17.
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Haverá como não exprimir palavras de gratidão ao reitor, ao professor e aos diligentes estudantes? Ndapandula calwa!
Outra nota vai para a casa cheia. Epá, 150 é muito. Foi a maior audiência que tive em palestras sobre literatura e afins. E como se estes fossem poucos, ainda recebemos jovens, homens e mulheres, que foram ver e ouvir-nos.
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Entre ficção pura, verdades que serviram de ponto de partida e elementos pedagógicos e reflexivos, fomos explicando sobre a mensagem socio-atropológica e histórica que o livro encerra.
Bem haja e obrigado a todos quantos permitiram materializar tal conversa. Nada anima mais o autor do que obter o feed-back de seus leitores, uma alegria que se agiganta quando se tratem de leitores estudantes de literatura, como foi o caso.
Ndapandula.
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