Aqui, neste local em que foi feito o retrato, estava no lado do Congo Democrático, passando pelo posto fronteiriço do Luau.
A ponte sobre o afluente do Casai que serve de marco fronteiriço entre os dois países tem duas cores e é feita de materiais diferentes.
Na parte angolana foi pintada em vermelho e amarelo e é metálica até ao meio do rio. Na parte congolesa (a que a foto mostra) é de betão e pintada de cor azul.
Aqui, o movimento transfronteiriço é intenso, bastando um salvo-conduto (laissé passé) para as populações ribeirinhas. Dos dois lados compra-se e vende-se tudo o que no oposto não haja.
Ainda a fazer falta está a ligação ferroviária. Informações recolhidas no local apontam para um "dia sim e dia talvez" da parte do comboio congolês até à fronteira, enquanto que da nossa parte (Angola) os trabalhos de reabilitação da ferrovia iniciada no Lobito ainda não atingiram o seu epílogo.
No posto fronteiriço existem já infraestruturas novas como posto da polícia fronteiriça, centro médico, unidade da polícia fiscal e uma escola. O último troço da via (cerca de cinco quilómetros entre a vila do Luau e a fronteira, está em reparação e alargamento).
O comboio do Lobito também está a caminho...
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