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sexta-feira, setembro 29, 2023
QUEM DISSE QUE HOMEM NÃO CHORA?
domingo, setembro 24, 2023
EXPERIÊNCIA DE SEA POINT NA FISCALIZAÇÃO DO ESTACIONAMENTO URBANO
Essas senhoras (na foto ) é que fiscalizam o "street parking" de Sea Point e Cape Town.
Munidas de equipamentos de facturação, chamada de polícias e outros, gerem os espaços demarcados para o estacionamento temporário, colectando para a edilidade e agindo contra os incumpridores (resulta em outras colectas).
Ao fim do dia, os gestores dos espaços para estacionamento urbano dirigem-se, como a imagem mostra, ao "post-office" onde fazem as contas.
Dá prazer vê-las a entrarem, depois de contas feitas, em lojas ou "street market" para pegarem o jantar e suprir outras necessidades caseiras.
Em 2020, eu havia feito uma reportagem ao meu Cda. de feliz memória Sérgio Rescova, enquanto governador de Luanda. Pareceu ter acolhido os dados que lhe passei, mas não demorou e foi enviado ao Uige, perecendo tempo depois.
Num curso sobre Economia Moderna, ENNAP 2020-2021, apresentei o assunto como meu "paper" reflexivo (espécie de monografia), tendo merecido um efusivo acolhimento do professor que recomendou "elevá-lo a artigo científico e ou materializar a experiência em Luanda".
Espero que o meu Cda Manuel Homem leia e mande uns olheiros aqui. Estamos prontos para contribuir.
terça-feira, setembro 19, 2023
NEM TUDO O MAR ACEITA
Apesar de largo, profundo e acolhedor, todo o mar também sabe defender-se e rejeitar as imposições.
Os sul-africanos de Cape Town não depositam descartados na praia (escarpada e pedregosa) de Sea Point. É o próprio mar que devolve à terra as algas e raízes que suas ondas arrancam das encostas.
Quanto a nós, Angola, que fazemos do mar "depósito" de lixo variado, a nossa paga pode estar por vir!
Por outro lado, há, aqui, um vento forte que encurva as árvores na marginal.
Sem detritos jogados pelo bicho-homem, as praias são pedregosas e impróprias ao mergulho, adicionando-se-lhe algas e raízes arrancadas de mangais de ilhas próximas.
_ Deus é bom em dar, quando quer, figos a quem não tem dentes ou impedir que dentes cariados enfrentem ossos duros de roer.
sexta-feira, setembro 15, 2023
ODJOVE vs MULONDOLO
A ilustração à volta do produto "licoroso", feito à base da fruta de (a)marula, a tal que "embebeda" elefantes, tem a ver com uma embala que, não é mais do que uma aldeola familiar.
Na Fmca2023, à garrafa contendo odjove foi apensado um mapa contendo diversas construções como: a casa particular do patriarca, a zona de recepções, as inúmeras casas de esposas (com e sem filhos) as casas dos filhos e filhas (ainda solteiros) etc.
E dizia o marketeiro:
_ O sekulu, depois de beber odjove, percorre (em acto fecundativo) todas as casas das esposas, voltando leve e cansado em sua casa particular no dia seguinte.
Mais disse ainda que "no período da colheita da fruta, tendo em conta as suas propriedades afrodisíacas, os régulos atenuam as sentenças de casos de adultérios que acontecem com frequência, devido ao consumo do odjove".
Enquanto o odjove é kunenense, no kwanza-sul as raízes que dizem "dar sucesso" e "criar amizade entre genros e sogras" são as de mulondolo. Também já vi e provei o dito liquor de mulondolo.
Contam os nativos do Lubolu e Kibala que "quem usa mulondolo (as folhas são refogáveis e as raízes 'tira-teima') tem a mulher a falar constantemente bem dele junto da mãe".
Não é descrito, do ponto de vista de marketing, como o odjove dos kunenenses, mas dizem "dar uma resistência inimaginável que deixa abaixo do chinelo o famigerado pau-de-kabinda ou o longeso do Wambu".
Em quem acreditar e em que confiar?
sexta-feira, setembro 08, 2023
ENTRE PORT'AMBOIM E LONGA
sexta-feira, setembro 01, 2023
ESTÓRIAS LUBOLENSES (II)
1-Estrada Munenga-Kalulu: concebida como rodovia de terceira classe (intermunicipal) viu-se forçada a receber todo o tráfego rodoviário da EN120, quando se reparou o troço Desvio da Munenga-Lususu. Como consequência, ficou "gravemente maltratada" e demanda profunda reparação.