(CONSTATAÇÃO INACABADA)
De que se sustentam os jornais "privados" angolanos?
Já lá se foi o tempo em que os jornais eram "cadernos com notícias intercaladas por anúncios publicitários", onde a publicidade/propaganda "preenchia espaços sem noticias". Hoje, numa visão mercantilista focada, não só para informar, mas, acima de tudo, para o lucro, as noticias é que passaram para lugar secundário nas prioridades de paginação e preenchimento das páginas de um jornal. As noticias, razão de ser, na tradição dos jornais, passaram a "espaço de informação actual, interpretativa ou opinativa que intermedeia anúncios publicitários ou que preenche espaços sem publicidade". Perante esse novo conceito, folheei os dois hebdomadários que me chegaram hoje às mãos, tendo constatado que no primeiro, por sinal o mais lido (estudo divulgado pelo mesmo, a 10.jan. 2015), constam apenas dois anúncios de propaganda comercial e um institucional. No segundo jornal, também de referência, estão cinco anúncios, sendo um institucional e outro que me pareceu publicitação de um outro jornal da "mesma casa" patronal.
Perante esta constatação da fraca presença de anunciantes e tendo em atenção as fracas tiragens e o baixo número de pessoas que compram jornais regularmente, uma pergunta me ocorre.
- De onde os jornais privados angolanos retiram o dinheiro com que pagam os salários, equipamentos, imóveis e impressão do jornal físico em gráfica?
a) com o dinheiro resultante da quase inexistente publicidade?
b) com o resultado das vendas do jornal físico?
c) com outras engenharias? c.1) quais e para que fins?
d) sem anunciantes em quantidade, é rentável criar e ou comprar jornais em Angola?
e) qual será a estrutura de custos médios mensais de um jornal hebdo (receitas-despesas funcionais-impostos)?
De que se sustentam os jornais "privados" angolanos?
Já lá se foi o tempo em que os jornais eram "cadernos com notícias intercaladas por anúncios publicitários", onde a publicidade/propaganda "preenchia espaços sem noticias". Hoje, numa visão mercantilista focada, não só para informar, mas, acima de tudo, para o lucro, as noticias é que passaram para lugar secundário nas prioridades de paginação e preenchimento das páginas de um jornal. As noticias, razão de ser, na tradição dos jornais, passaram a "espaço de informação actual, interpretativa ou opinativa que intermedeia anúncios publicitários ou que preenche espaços sem publicidade". Perante esse novo conceito, folheei os dois hebdomadários que me chegaram hoje às mãos, tendo constatado que no primeiro, por sinal o mais lido (estudo divulgado pelo mesmo, a 10.jan. 2015), constam apenas dois anúncios de propaganda comercial e um institucional. No segundo jornal, também de referência, estão cinco anúncios, sendo um institucional e outro que me pareceu publicitação de um outro jornal da "mesma casa" patronal.
Perante esta constatação da fraca presença de anunciantes e tendo em atenção as fracas tiragens e o baixo número de pessoas que compram jornais regularmente, uma pergunta me ocorre.
- De onde os jornais privados angolanos retiram o dinheiro com que pagam os salários, equipamentos, imóveis e impressão do jornal físico em gráfica?
a) com o dinheiro resultante da quase inexistente publicidade?
b) com o resultado das vendas do jornal físico?
c) com outras engenharias? c.1) quais e para que fins?
d) sem anunciantes em quantidade, é rentável criar e ou comprar jornais em Angola?
e) qual será a estrutura de custos médios mensais de um jornal hebdo (receitas-despesas funcionais-impostos)?
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