Os Metodistas dos anos oitenta do século XX sabem cantar "Oiço os passos de milhares;
Uma herança resgatada;
Firme Ndondo, Nyanga-a-Pepe, Kyôngwa, Késwa, Kela..."
Visitei a Missão que é para nós Metodistas o mesmo que deve representar Dondi para os irmãos da IECA. E foi a pensar no simbolismo das duas missões que levei, 31.10.21, a minha esposa que é da IECA.
Era domingo, eu trajava calções (não podia adentrar o templo). Os irmãos realizavam um culto. Não deu para fazer melhor do que estas imagens.
Aos meus olhos, a Missão, que também acolhe o Instituto Médio Agrário (desde 1992), mostra que teve um período de "adormecimento" que levou à destruição de alguns de seus equipamentos assolados pela velhice e algum descaso. O cerco militar (movido pela rebelião) a que a região esteve votada pode também ser tido em conta.
Felizmente, já se vê alguma tinta. Embora se peça mais ferro, cimento e arado para os campos.
Vi Faculdade de Teologia, Centro de Formação em Ciência Doméstica, Colégio, Centro Médico, Suinicultura, campo agricultado, escola primária e obras paradas de instalações que, pela sua configuração, devem ser de uma outra escola...
É bom que a vida volte. Que os sobreviventes dos que conheceram o Quéssua nos seus tempos áureos o visitem e debitem ideias. Será bom que os gestores da coisa nostra saibam ouvir, apontar e pôr em prática.
Vi também a pobreza a deambular pela rua longitudinal da Missão. São meninos e meninas que vêm de aldeias próximas. As mangas verdes são apedrejadas...
A ocupação dos campos, antes de se atingir a Missão, é um facto. Crescem casas, lavras e até vi uma denominação religiosa que não é Metodista.
Aprendi e acredito que A CHAMA VIVA DO METODISMO É INAPAGÁVEL!
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