Gostaria de escrever sobre a difícil sensação de jogar
amarelado. Sempre que me fiz ao campo, jogando futebol, não tive jogos
oficiais, dignos desse nome, em que a atitude em campo ou em relação oao juiz pudesse
redundar em advertência intermédia (cartão amarelo).
Imagino que jogar amarelado seja no campo desportivo ou
profissional muito difícil para o executante que se vê invadido por três
sentimentos/situações:
1-
O orgulho próprio de fazer segundo a sua consciência, compleição física e táctica ou
profissional.
2-
O perigo de tentar fazer as coisas mais para agradar o treinador e/ou o
árbitro, pois ambos estão de olho nele, do que executá-las com o
profissionalismo que lhe é devido.
3-
A possibilidade de ser julgado não pelo que sempre fez mas por pesar
sobre ele uma admoestação.
Nunca tendo estado em campo desportivo como actor,
repasso aos meus amigos a ingrata missão de tecer os seus comentários e ou experiências
quanto ao que já terão sentido em situação análoga.
Que 2014 seja,
em todos os sentidos, um ano com poucos cartões amarelos nem vermelhos!
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