Eis-me exausto mas feliz por ter realizado uma actividade
beneficente. Aliás, quem corre por gosto não se cansa. Eu e meus colegas de Catoca
passamos o dia em Saurimo, capital da Lunda Sul (Angola) prestando um serviço
social. Depois de termos convidado os artesãos portadores de deficiências,
tutelados pela Direcção de
Assistência e Reinserção Social, para exporem e venderem as suas produções em
Catoca, fomos hoje (07.12.2013) pintar o espaço em que laboram.
À nossa iniciativa juntaram-se trabalhadores de outras
empresas: os da Cimianto forneceram as os pincéis, os do grupo 7Cunhas as
tintas e a Rádio e TPA levaram as imagens e os discursos a quem esteve em casa.
É preciso “abrirmos as mãos”. Por mais apertadas que estejam
as nossas contas há sempre alguém precisando mais do que nós. Ali onde o
dinheiro não exista, a nossa força e nossas ideias podem fazer a diferença. E
fizemo-lo.
Pintamos a parte exterior de todo o edifício anexo e o
interior da sala em que se fazem os instrumentos de cestaria. Um gesto que
serve como anzol e isca entregues a quem tem fome.
Eu sou o que aparenta ser "o mais alto" |
Proporcionamos mercado para os produtos (exposição e vendas
em Catoca) e melhoramos as condições do local de trabalho dos artesãos
deficientes físicos. Também fizemos amizades entre os participantes e com os
portadores de deficiências.
Depois do lanche, a foto de família e o sentimento de dever cumprido.
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