O nordeste angolano (províncias da Lunda Norte e Sul) vive ainda enormes dificuldades em termos de geração e distribiição de energia eléctrica. Apenas duas barragens hidroeléctricas estão em funcionamento com um total de potência calculado em 24,8 MWatts distribuídos em 16 de potência máxima na hidro-Chicapa (Lunda Sul) e 8,8 de potência máxima na hiodro-Luachimo, Lunda Norte.
Albufeira da hidro-Luachimo |
A esta ineficiente capacidade de geração se acresce ainda o facto de a Hidro_luachimo estar a funcionar apenas com metade da sua capacidade de geração, ou seja, 4,2 MWatts. Todos os outros complementos são fontes térmicas, por si só bastante honerosos em termos de mecânica e combustíveis e também muito poluentes.
Face à crescente necessidade energética na região, onde a exploração diamantífera é, no momento, a grande consumidora de electricidade, cogita-se a construção de uma nova hidroeléctrica denominada Chicapa II que deve ser erguida à montante da hidro-Chicapa I. Informações ainda por confirmar atestam a construção (já decorrente) de uma pequena hídrica na região do Luó que deverá atender aquela diamatífera e zonas contíguas.
Olhando para o arquivo encontrei o que o "governo da Diamang" projectava para o nordeste de Angola, nos ano ssessenta do séc. XX , como se pode ler numa placa ainda presente na Hidro-Luachimo:
- Construção da Hidro-Chicapa I, numa primeira fase e construção de uma linha de transporte para a interligação dos sistemas térmicos e hídricos da região.
- Construção, numa segunda fase da hidro-Chicapa II (que estava projectada a montante da primeira), de modo a aumentar a capacidade de geração e distribuição pelas zonas diamantíferas e população contígua.
Olhando para estes dados, fica-se a saber claramente, que nada do que se apregoa hoje é novo.Apenas as potências projectadas para Chicapa I e II é que eram modestas, calculadas com base naquela realidade.
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