O Tratado ou Processo de Bolonha (19 Junho 1999) estipula, entre outros, a integração europeia (e outros signatários como Rússia e Turquia) e a reforma do ensino universitário dando maior responsabilidade ao estudante e diminuindo o tempo lectivo.
Assim, à luz desse Tratado, o estudante de licenciatura passou dos 4 ou 5 anos para 3. O mestrado dois anos e o doutoramento 3. Somando os anos, o indivíduo pode ser PhD em apenas 8 anos lectivos.
Os licenciados de Luanda continuam a fazer 4 a 5 anos, maior responsabilidade/peso no processo para o professor, estudantes (sobretudo trabalhadores/nocturnos) que não se empenham em pesquisa bibliográfica e trabalhos de campo, entre outras maleitas.
Com esse sistema, temos professores universitários, os licenciados de Bolonha, a ministrar aulas a quem podia (somado o tempo de permanência na universidade) estar a terminar o mestrado (Luanda).
Feitas as contas e pesados os conhecimentos, quem no fim dos 3 ou 5 anos, apresenta maior solidez de conhecimentos?
Há que iniciar um "Processo de Luanda" reformar os métodos e os curriculas universitários de sorte que o professor mostre o caminho ao viandante (orientador e orientado). Sócrates, o filósofo e não aquele outro, apelava seus pupilos a irem à busca da verdade/conhecimento...
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