Sou profissional da Comunicação social há já 18 anos com
experiência em Rádio, imprensa e assessoria de comunicação institucional.
Noto, com tristeza, rádios, supostas comunitárias, a lutarem
por espaço em Luanda e umas invadindo o espaço vital de outras. Num território
que tem os mesmos problemas “conflituam” pela busca de informação oficial, em
vez de comunitária, rádios como a R. Luanda, R. Viana, R. Cazenga, Rádio Cacuaco,
a quem se junta a Rádio Escola, Rádio FM Stéreo e as privadas, Rádio Mais, R. Eclésia,
R. Kairos e Rádio Unia.
- Tanta Rádio p´ra nada?! – Diria meu finado pai. - E está ai o
Libolo, município Kwanza-sulino que mostrou tudo o que tem de potencial para merecer
uma rádio das ditas comunitárias e, até agora, nem água vai, nem água vem.
Acabei de ver a foto da maquete do que será o estádio do
nosso Grandioso Recreativo, com seus dois campos anexos. Sigo notícias sobre a promissora
indústria vinícola, única no país, vejo a agropecuária a ressurgir com força, a
pequena indústria e serviços… Até já digo que “devemos construir um porto de
águas profundas para que o mar chegue ao Libolo”… Talvez assim nos vejam, assim
nos considerem…
Uma rádio comunitária para o Libolo é assunto para já. Haja coragem política!
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