- O tempo em que algumas pessoas pediam "trapos" emprestados
de amigos e parentes para irem bem apresentados às festas, eventos e ou mesmo à
igreja. Era tudo pedido e entregue com naturalidade. Ninguém se embirrava ou
fofocava.
- Quando os fogareiros com esticadores na brasa preenchiam
as vagas dos inexistentes salões de beleza;
- Quando havia manos a usarem o mesmo par de sapatos para
a escola, esperando-se na esquina combinada para a troca dos pisos.
- Quando os homens cortavam-se o cabelo uns aos outros,
evitando as barbearias que não eram para todos.
- Quando o arroz era medido em copos antes de ser colocado
na panela, havendo, entretanto, mais comida para visitantes e vizinhos famintos. Hoje grande parte da comida vai ao lixo.
- Quando a água era transportada à cabeça ou nos carros de mão,
a grandes distâncias, mas havia sempre um copo de água para o transeunte
acossado pela sede. Até água fresca havia para o vizinho chegado do serviço…
- Quando moedas metálicas ainda tilintavam nos balaios das
igrejas e quase todos os templos tinham órgãos e pianos.
- Quando as crianças choravam para não faltarem à igreja ou
actividades religiosas como a EBF (escola bíblica de férias). Hoje algumas têm
de ser pagas para acompanhar os pais à igreja!
- Quando não havia carros para todos. Nem táxi e nem
boleias, mas os ensaios dos coros aconteciam a hora certa e quase faltava
espaço na igreja para acomodar os coros.
- Quando os pastores tinham tempo para aconselhar a
comunidade e os jovens, sobretudo, e eram “espelhos” perante as suas “ovelhas”.
- Quando os pais o eram de facto, servindo de exemplo, de
educadores e conselheiros para toda a miudagem.
E hoje?
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