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sábado, janeiro 22, 2022

BOA TARDE, SENHORA NJINGA!

A chuva que caiu em Malanje, na comemoração da tarde de 30.10.21, tinha levado a energia por algumas horas. Tal fez escurecer o interior da sede do GPB, aonde me dirigi para um trabalho técnico com o mais velho Ngunza e o confrade Natalício.

Desde tempos imemoriais que "as malanjinas têm fama de "terem peitos alaranjados e corpo desenhado a lápis". Se é verdade ou makutu¹, nunca comprovei e nem sequer vou a tempo.
Verdade verdadeira é que sem as mawanas², esquecidas algures na Ngimbi, caminhei uns passos no escuro, até ver um vulto, uma silhueta que me parecia ser de uma "senhora" preta linda e excessivamente torneada.
Pretendendo ganhar tempo e simpatia para chegar ao andar onde me esperavam, larguei uma vênia;
- Boa tarde, minha senhora!
Aguardei pela resposta e debalde! Ouvi só silêncio.
Aproximei-me recticente com um mar de interrogações.
- Por que a senhora não me responde? Será surda?
Avancei mais uns passos até aonde ela se achava hirta. Qual o meu espanto?
Quase a sentir-lhe o perfume e a apalpar-lhe as dóceis malalanza, notei que era a "senhora" que vc vê!
=
¹ Mentira
² Óculos

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