HAVIA quatro dias que os dois encarapaçados trocavam mimos, passando pelo meio algumas cajá-mangas que ambos disputavam.
O Cágado, aos meus olhos, chegou primeiro e fez cortes à suculenta e doce fruta que caíra na relva.
Chamado pelo cheiro, o caracol desfez-se da toca e foi também sorver algum melaço.
Quando a fruta acabou, o cágado foi ao encontro do sabor que o caracol escondia por cima e dentro da sua carapaça.
Seguiram-se outros dois dias de brincadeiras de mau gosto. Foi assim:
O cágado queria lamber o melaço de cajá-manga, por cima do caracol e, se possível, comer o caracol.
Esse, já avisado das intenções do vizinho (viviam no mesmo quintal e brincavam no mesmo jardim relvado), procurou esconder-se no mais recôndito espaço, onde a largura e inflexibilidade corporal do cágado não permitia atingido. Assim foram dois dias, ate que:
Chegou o sol. O caracol precisava de aquecer o seu corpo. Saiu da toca e largou o corpo para fora da carapaça. Não tinha visto que o cágado já lá estava à espera de fruta ou de si.
Astuto, o cagado deixou-se confundir com uma pedra, outra toca que bem podia servir de refúgio para o caracol, em caso de perigo redobrado.
Aos poucos, o cágado, já senhor da situação, foi se descompondo. Abriu os olhos, ainda na sua fortaleza corporal. Esticou o pescoço e mediu a distância entre o caracol e a extremidade da relva. Soltou uma perna, depois outra. Largou as membros superiores e foi ao ataque.
Bem que o caracol ainda tentou encolher-se na sua cápsula. Mas uma golpada do atacante abriu-lhe uma fenda a que se seguiram outros ataques.
Hábil a confundir seus predadores, o caracol fingiu-se morto e encolheu-se o máximo que pôde na sua carapaça.
O cágado bem tentou colocá-lo ente as mandíbulas e procurar engoli-lo mas jamais o volume da carapaça do caracol passaria pela sua garganta.
Cansando, o cágado teve de desistir, deixando o caracol ferido, mas vivo!
O Cágado, aos meus olhos, chegou primeiro e fez cortes à suculenta e doce fruta que caíra na relva.
Chamado pelo cheiro, o caracol desfez-se da toca e foi também sorver algum melaço.
Quando a fruta acabou, o cágado foi ao encontro do sabor que o caracol escondia por cima e dentro da sua carapaça.
Seguiram-se outros dois dias de brincadeiras de mau gosto. Foi assim:
O cágado queria lamber o melaço de cajá-manga, por cima do caracol e, se possível, comer o caracol.
Esse, já avisado das intenções do vizinho (viviam no mesmo quintal e brincavam no mesmo jardim relvado), procurou esconder-se no mais recôndito espaço, onde a largura e inflexibilidade corporal do cágado não permitia atingido. Assim foram dois dias, ate que:
Chegou o sol. O caracol precisava de aquecer o seu corpo. Saiu da toca e largou o corpo para fora da carapaça. Não tinha visto que o cágado já lá estava à espera de fruta ou de si.
Astuto, o cagado deixou-se confundir com uma pedra, outra toca que bem podia servir de refúgio para o caracol, em caso de perigo redobrado.
Aos poucos, o cágado, já senhor da situação, foi se descompondo. Abriu os olhos, ainda na sua fortaleza corporal. Esticou o pescoço e mediu a distância entre o caracol e a extremidade da relva. Soltou uma perna, depois outra. Largou as membros superiores e foi ao ataque.
Bem que o caracol ainda tentou encolher-se na sua cápsula. Mas uma golpada do atacante abriu-lhe uma fenda a que se seguiram outros ataques.
Hábil a confundir seus predadores, o caracol fingiu-se morto e encolheu-se o máximo que pôde na sua carapaça.
O cágado bem tentou colocá-lo ente as mandíbulas e procurar engoli-lo mas jamais o volume da carapaça do caracol passaria pela sua garganta.
Cansando, o cágado teve de desistir, deixando o caracol ferido, mas vivo!
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