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sexta-feira, setembro 15, 2023

ODJOVE vs MULONDOLO

A ilustração à volta do produto "licoroso", feito à base da fruta de (a)marula, a tal que "embebeda" elefantes, tem a ver com uma embala que, não é mais do que uma aldeola familiar. 


Na Fmca2023, à garrafa contendo odjove foi apensado um mapa contendo diversas construções como: a casa particular do patriarca, a zona de recepções, as inúmeras casas de esposas (com e sem filhos) as casas dos filhos e filhas (ainda solteiros) etc.

E dizia o marketeiro:

_ O sekulu, depois de beber odjove, percorre (em acto fecundativo) todas as casas das esposas, voltando leve e cansado em sua casa particular no dia seguinte.

Mais disse ainda que "no período da colheita da fruta,  tendo em conta as suas propriedades afrodisíacas, os régulos atenuam as sentenças de casos de adultérios que acontecem com frequência,  devido ao consumo do odjove".

Enquanto o odjove é kunenense, no kwanza-sul as raízes que dizem "dar sucesso" e "criar amizade entre genros e sogras" são as de mulondolo. Também já vi e provei o dito liquor de mulondolo.

Contam os nativos do Lubolu e Kibala que "quem usa mulondolo (as folhas são refogáveis e as raízes 'tira-teima') tem a mulher a falar constantemente bem dele junto da mãe".

Não é descrito, do ponto de vista de marketing, como o odjove dos kunenenses, mas dizem "dar uma resistência inimaginável que deixa abaixo do chinelo o famigerado pau-de-kabinda ou o longeso do Wambu".

Em quem acreditar e em que confiar?

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