Há duas semanas que vou fazendo a pé o percurso Zango V vs entroncamento com a Estrada Kalumbu-Via Expressa, ora de manhã, ora ao dealbar do dia.
Na última rotunda, antes da cidade, aí onde desembocam os rejeitados da ETAR, em direção a Kalumbu-Kwanza, há uma bifurcação em forma de tomada para futura estrada e um andarilho frequentado por gente que só aparece de carro e bem aparentada, cujo destino se perde na distância do devoluto.
Aldeia à frente não se vislumbra. Fazenda ou quinta quiçá. Porém, as vestes contrastam com o estilo de vida ou ambiente campesino.
Que haverá de enigmático por trás do "montulho"
de terra vermelha saída da vala que transporta as águas podridas do Zango V?
Entre contemplações e curiosidade, perguntei aos membros locomotores:
- Podem levar meus olhos até próximo do enigma?
- Estamos sem força, mestre! - Responderam a teketar*, carregando já perto de dez mil passos.
Quem sabe um dia ganhem forças bastante para levar-me a descrever aonde vão aquelas senhoras de idade e bem nutridas, vezes sós e outras vezes acompanhadas por moços pulungunzeiros?!**
*tremer.
** cheios de força, vigorosos.
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