"O Senhor é meu pastor e nada me faltará" (Sal.01). N'Ele deposito minha paz e contensão.
Gostaria de reflectir sobre os rostos, as personalidades e os tempos (senso comum).
Rostos: vemo-los e criamos sensações e juízos sobre as pessoas (lindo, feio, magro, baixo, etc.).
Personalidade: é a interioridade do individuo marcada e forjada fundamentalmente por factores sociais e biológicos, não sendo únicos. A personalidade, que é maleável, nos leva a crenças e deduções (acho que... deve ser... pode ser...). Os mais astutos comportam-se em função dos fins pretendidos e dos públicos. Para conseguir emprego, por exemplo, há pessoas podem fingir que trabalham com dedicação quando é outra a sua forma de agir (camuflada). Para atingirem objectivos materiais partilhados alguns juram amor que nunca sentiram e jamais sentirão...
Os tempos: esses são voláteis. Já dizia o pai da historiografia que "os homens são mais parecidos ao seu tempo do que a seus ascendentes". Vivemos num tempo em que as pessoas (crescidas na fartura e que disso se arrogam) não foram ensinadas a consertar o que se quebra. Descartam por um mínimo defeito ou falha. Isso, às vezes, escapa o aspecto material e se estende ao sentimental e social.
Vivem-se tempos da descartabilidade, sendo teimosos os que insistem no conserto das coisas e ideias. Mais aflitos com isso estão os da geração intermédia. Os velhos são pelo conserto, os novos pelo descarte e ambos não abdicam de seus ideais. No meio da luta está quem vive em tempo que o ultrapassa, quem intermedeia as gerações do conserto e do descarte.
Uff!
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