Por três vezes, e com um intervalos de 2 em 2 anos, estive em Benguela (cidade) para actividades profissionais e de lazer.
Benguela parece-me, à primeira vista, (aquilo que chama a atenção do visitante no primeiro contacto visual), uma cidade com:
- Ruas limpas, sem contentores apinhados de lixo, mesmo com os gritantes problemas de pagamento aos operadores já anunciados publicamente pelo então governador Isaac dos Santos. Até aqui, parece que ainda se vai aguentando (ou não será?);
-Jardins verdes, com rega permanente e bem cuidados;
- Árvores que não cheiram urina nem abraçam o lixo de mãos e pernas preguiçosas. Parece que os fiscais andam ainda atentos e os moradores conscientes de que "a cidade mais limpa não é a que mais se limpa, mas aquela que menos se deposita lixo em lugares impróprios";
- Valas de drenagem sem lixo, nem capim. Sim. Dá gosto ver e tomara que as demais cidades aprendam com ela;
- Continuidade estética: onde termina o asfalto não é (ao meu olhar não muito profundo) o início da confusão ou desordem habitacional;
- Casas não muito gradeadas e com crescimento do vidro: pareceu-me que ainda se vive livre, sem que as casas se tornem nas prisões voluntárias a que se submetem muitos dos habitantes de Luanda, "forçados" a levantarem os muros, gradeá-los e, às vezes, encobrir os quintais;
- Um super (que já foi nosso) a reclamar por clientes: será pelo facto de os produtos hortofrutícolas, cereais, pecuários e piscícolas se encontrarem antes da loja?
- Ruas limpas, sem contentores apinhados de lixo, mesmo com os gritantes problemas de pagamento aos operadores já anunciados publicamente pelo então governador Isaac dos Santos. Até aqui, parece que ainda se vai aguentando (ou não será?);
-Jardins verdes, com rega permanente e bem cuidados;
- Árvores que não cheiram urina nem abraçam o lixo de mãos e pernas preguiçosas. Parece que os fiscais andam ainda atentos e os moradores conscientes de que "a cidade mais limpa não é a que mais se limpa, mas aquela que menos se deposita lixo em lugares impróprios";
- Valas de drenagem sem lixo, nem capim. Sim. Dá gosto ver e tomara que as demais cidades aprendam com ela;
- Continuidade estética: onde termina o asfalto não é (ao meu olhar não muito profundo) o início da confusão ou desordem habitacional;
- Casas não muito gradeadas e com crescimento do vidro: pareceu-me que ainda se vive livre, sem que as casas se tornem nas prisões voluntárias a que se submetem muitos dos habitantes de Luanda, "forçados" a levantarem os muros, gradeá-los e, às vezes, encobrir os quintais;
- Um super (que já foi nosso) a reclamar por clientes: será pelo facto de os produtos hortofrutícolas, cereais, pecuários e piscícolas se encontrarem antes da loja?
Verifiquei ainda:
- Um aeroporto a reclamar por mais aviões: vai-se bem por estrada, apesar dos seiscentos quilómetros de Luanda;
- Moto-táxis até à madrugada, todos ordeiros e cumpridores das regras de trânsito: tomara que fosse assim também em Luanda e outras cidades, sem receios;
- Mulheres e homens “da vida” como em todas as urbes angolanas do litoral: Por que não?!
- Um aeroporto a reclamar por mais aviões: vai-se bem por estrada, apesar dos seiscentos quilómetros de Luanda;
- Moto-táxis até à madrugada, todos ordeiros e cumpridores das regras de trânsito: tomara que fosse assim também em Luanda e outras cidades, sem receios;
- Mulheres e homens “da vida” como em todas as urbes angolanas do litoral: Por que não?!
Por tudo isso que tem sido um regalo para mim, as minhas felicitações aos benguelenses que têm sabido cuidar do seu património.
Que Luanda e demais cidades com estruturas decadentes lhe sigam o exemplo!
Que Luanda e demais cidades com estruturas decadentes lhe sigam o exemplo!
Texto publicado pelo jornal Nova Gazeta de 13/07/2017
Texto publicado pelo jornal Nova Gazeta de 13/07/2017
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