Quando a conheci era estreita, uma lombriga comparada às avenidas de hoje em dia. Vinha do Zé Pirão (ou mais abaixo). Aliás, até à Fazenda (Minfin), era ainda, no dizer do meu tio Ferreira Nganga, a Avenida Brasil, estendendo-se à ligação com a Quinta Avenida, lá pelos lados do Ajuda Marido (hoje Asa Branca).
Entre os locais e paragens que deixaram fama, destacavam-se: Cine Loanda, Zé Pirão, Alpega (Minars), Pica-Pau, Bombas da Segurança, Cáritas, lixeira do Kaputu (hoje largo do triângulo do Kaputu), linha férrea, Bombeiros do Kariangu, Imbondeiro do Cazenga...
Voltei a percorrer o troço da Avenida Brasil, hoje Avenida Hoji ya Henda, do Alpega ao Asa Branca. Está larga, do Beiral à cidade. Mas as obras nunca terminam. O nó sobre a passagem da linha férrea parece estar esquecido. A lentidão do trânsito automóvel faz-nos recuar dez anos...
Do antigo Imbondeiro ao Centro de Formação do Cazenga já não há Avenida Brasil. Aquilo é uma rua qualquer. Hoje, a Avenida Brasil parte do Imbondeiro à baixa. A rua das Comandos (Cuca-Deolinda Rodrigues) tem um troço alargado. Do Imbondeiro ao nó (passagem superior), a Avenida Brasil também foi alargada e resselada. O que resta, lá pela continuidade do Marcelo Caetano, até à praça Ajuda Marido (Asa Branca) é só poeira e buracos quando não é agua. É só...
Amputaram (a avenida) Hoji ya Henda, nosso herói juvenil?!
Que continuassem a designa-la Avenida Brasil. Ao menos doeria menos!
Que continuassem a designa-la Avenida Brasil. Ao menos doeria menos!
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