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segunda-feira, fevereiro 22, 2021

ANO DA PAZ E INTENSO TRABALHO

A paz que temos veio da guerra e não aquela que saíra da mesa de Bicesse (Pt), depois de forte pressão "fungutária" a toto-o-terreno.

A começar o ano, ainda nos primeiros dias de Março fui ao Luena em reportagem já "bastamente" narrada noutros escritos. O "Jonas Enyala" morrera nas chanas do Leste, em Fevereiro de 2002.
O ano capicua (2002) tornara-se de intensa actividade, política, diplomática, humanitária, social, reconstrutiva, educacional, religiosa, etc.
O País iniciava a mexer-se em todos os segmentos e para todas as direcções.
Iniciado o Curso Propedêutico de Língua Portuguesa, promovido pelo Sindicato de Jornalistas Angolanos e Universidade Católica de Angola (calculo que tenha sido de seis meses), tive muitas saídas em reportagem para o interior e exterior. Em Portugal, o Governo realizou uma actividade, virada aos "mais de cem mil angolanos residentes na altura", para mostrar-lhes o caminho da volta. Só ao Luena acabei indo mais duas vezes. Tal levou-me a algumas faltas ao Curso, que foi organizado e realizado com excelência. Porém, levei sempre comigo os apontamentos e discutia com o professor (calculo que Dr. Luís Manuel João) e os colegas os temas em que tivesse encontrado dificuldades.
Terminada a formação, aos que tiveram aproveitamento e presença efectiva foi entregue um Diploma. Aos que tiveram aproveitamento e faltas uma Declaração.
Para além da minha entrega permanente ao estudo dos assuntos morfo-sintáticos da LP, essa crónica vai aos que me chamam "finório" ou duvidam quando faço correccões ou ministro aulas de LP.

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