Fato e gravata afinal de contas é somente uma questão de gosto e formalidade
Apesar de carregar responsabilidades acrescidas e bastantes pesadas às costas, numa instituição que por sinal também tem sido “a menina dos olhos do País”, o Dr. Luciano Canhanga mostrou-se disponível em receber-me naquele que tem sido por muito tempo o seu habitat.
Na verdade, julguei que seria um processo muito burocrático como tem-se visto por aí com líderes de algumas instituições. Pelo cargo que ostenta, tive a percepção que, para aquele líder, o fato e gravata é meramente uma questão de gosto e formalidade, fazendo prevalecer a questão da liderança e competência vingar.
Como um bom líder que é, deu-me a liberdade de trata-lo como quisesses sem desprimor a ética, civismo e o respeito mútuo. Afinal para Canhanga, como tem sido tratado por muitos que fazem parte do seu ciclo profissional, o título não tem sido tão relevante. Prova disso, constatei que um líder que se prese precisa muito dos seus liderados, estou a querer referir-me quando decidiu realizar uma tarefa que sozinho estava com alguma dificuldade, sem receio algum resolveu pedir o apoio de suas subordinadas, de modo descontraído realizaram-na com profissionalismo.
O encontro com o Dr. Canhanga veio reforçar o velho ditado de que o “conhecimento não tem limites”, a minha ida para o encontro foi na perspectiva de abordar questões relacionadas ao trabalho, todavia acabei saindo daí com conhecimentos sobre a vida. Em suma, foi um momento bastante proveitoso e repleto de alegria, em que mesmo na condição de visitante não colocaram-me de parte, senti-me em casa.
*Texto de Marcílio Von-Haff (23.11.2017)
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