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quarta-feira, novembro 20, 2013

"PEIXE PREGUIÇOSO" EM PORTO ALEXANDRE

Vi, em tempos,  numa reportagem televisiva imagens de instalações abandonadas e inundadas de areia, sem alma humana naquelas paragens ricas em recursos piscatórios e que em tempos idos proporcionou avultadas somas de dinheiro ao governo colonial português e alimento para muitos lares.
Lembro-me ainda das caixas de peixe seco procedentes do Porto Alexandre, bem como da farinha de peixe e enlatados…
As imagens que pude ver são sombrias e aqueles que conhecem e ou se deslocam àquele lugar, contam episódios inimagináveis sobre o abandono em que as infra-estruturas foram votadas pelo deixa andar de quem governa.
Oiço frequentemente na media relatos sobre saltimbancos, assassinos cruéis, pilha-galinhas incorrigíveis e outros que passam a vida a evadir-se de cadeias. Na ausência de voluntários, por que não levar estes anti-sociais ao Porto Alexandre para reabilitar e habitar as instalações piscatórias, fazendo da actividade o seu castigo e ganha-pão?
Já assim foi na época doutra senhora.
A China que é o país com a maior população prisional não os tem aí a engordar sem nada fazer. Alguns dos nossos malfeitores preferem a cadeia ao trabalho livre e assalariado, porque as instalações penitenciarias converteram-se em campos de retiro. Sem trabalho, sem punição pelas faltas cometidas, tirando uma surra aqui e outra acolá que vêm escapando pela net.
Há polícias e militares também mal comportados. Esses seriam os guardas dos civis em cumprimento de pena.
Alguém dá corpo à ideia?
Senhores empresários! Será que a pesca não rende?
Invistam cá vosso/nosso dinheiro e permitamos que o prato angolano seja mais barato para além de poder corrigir os lúmpenos, dando-lhes trabalho e profissões. Vamos ajudar pessoas a sair da pobreza extrema.

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