Continuam a cantar, e com razão, os portugueses que “ o povo é quem mais ordena”. Pois é. Aqui também em Angola sempre se disse e diz-se ainda que “ quem manda é o povo”. Não interessa, aqui e agora, lembrar o slogan por completo, ou perguntando “ e quem é o povo”. O povo é povo, e este quando mandatado para mandar, manda; Assim foi no dia 25 de Abril.
Fazendo jus ao ditado dos genitores do 25 de Abril, ou seja, da Revolçução dos Cravos, os homens da Cultura da Nova Empresa em que labuto, organizaram um concurso de poesia com um juri popular.
Queriam fazer brincadeira e não ter a chatice de ouvirem as habituais acusações de batotas e muito mais, por parte dos perdedores. Beneficiados sairiam apenas aqueles que tivessem já claques constituídas.
Entre brincar e ganhar sete “poetas” se increveram para recitar poemas alheios ou de sua criação. As claques foram batendo palmas, e doutro lado o apresentador que é homem há decadas ligado a eventos culturais ia puxando a brasa para o que achava estéticamente belo e original.
Não foi que na hora do “quem ganha” houve empates? Dois segundos lugares e dois quintos. Feitas as contas, todos saíram a ganhar. O juri popular nunca é batoteiro e o povo é quem mais ordena.
Valeu um quinto lugar para o neófito Soberano que conseguiu fazer claque para os próximos jogos!
Fazendo jus ao ditado dos genitores do 25 de Abril, ou seja, da Revolçução dos Cravos, os homens da Cultura da Nova Empresa em que labuto, organizaram um concurso de poesia com um juri popular.
Queriam fazer brincadeira e não ter a chatice de ouvirem as habituais acusações de batotas e muito mais, por parte dos perdedores. Beneficiados sairiam apenas aqueles que tivessem já claques constituídas.
Entre brincar e ganhar sete “poetas” se increveram para recitar poemas alheios ou de sua criação. As claques foram batendo palmas, e doutro lado o apresentador que é homem há decadas ligado a eventos culturais ia puxando a brasa para o que achava estéticamente belo e original.
Não foi que na hora do “quem ganha” houve empates? Dois segundos lugares e dois quintos. Feitas as contas, todos saíram a ganhar. O juri popular nunca é batoteiro e o povo é quem mais ordena.
Valeu um quinto lugar para o neófito Soberano que conseguiu fazer claque para os próximos jogos!
Por: Soberano Canhnaga
3 comentários:
De facto parece que o povo é o que mais ordena. Falta apenas quem deverá mais obedecer. Por cá continuamos no vai-se empurrando com esse mesmo povo a ser o mais abandonado e o mais desrespeitado.
Ainda assim, enquanto se desrespeita esse povo que mais ordena, alguém que faz parte do povo, consegue singrar e viajar e estabelecer bagagem e inteligência em outras paragens a sul de Luanda e poder mostrar o que vale, como vale e quanto vale. Apenas hoje soube da tua ausência física o que muito me agradou saber o motivo. Parabéns e mostra aí que quando nos passam a bola, todos nós podemos fazer as jogadas e marcar muitos golos. Um abraço meu amigo e parabéns MESMO.
Meu grande amigo e colega, penso que o olho atento não é obra do acaso, hoje mais do que nunca deves continuar com este trabalho que alem de informar e formar as pessoas também abre a visão ( já dizia um grande cota tira coboto mesu ou messo).Aqui vai o meu voto para prosseguires com esta caminhada, pois homens que dizem a verdade nesta imensa Angola estão e via de extinsão, por isso, não pares...
Duarte Santana em Cabinda...
Através do blog do Kafé cheguei a este teu blog. Gostei.
Mas a propósito de "O povo é quem mais ordena", continuo a sentir dentro de mim, que o povo não ordena nada. Pois caso contrário, estaria numa situação diferente daquela em que se encontra.O povo poderia sim, ter a força inigualável para mudar todas as coisas, mas talvez não se aperceba da força que tem, ou quiçá, pela desunião desse mesmo povo, os coloque numa cegueira geral.
Quando esse mesmo povo abrir os olhos, e lutar em união, por uma causa(s) comum(uns), aí sim, tenho esperança que Angola seja o país que há muito merece ser, e o seu povo por inerência terá aquilo que merece, finalmente. Até lá...sou uma descrente (que me perdoe quem acredita).
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