Era já tempo de paz. daquela mini-paz que se seguiu às maratonas negocistas em Portugal entre os donos das balas. Os homens que mandavam nas minas, não aquelas em que o individuo ou o carro acciona e morre, não! minas onde se extraem recursos. Dizia, os homens decidiram revitalizar a área e escolheram, uma do sul do país. A comitiva era grande. Homens, mulheres e alguns adolescentes que não se desgrudavam dos papás-mandões. Uns eram geólogos e outros eram apenas leigos que aproveitavam conhecer ou colecionar ajudas de custos que, quando bem usadas, podiam superar a avença mensal. Entre eles, Ngandu, antigo militar que emprestava força à extração de pedra que embelezava sumptuosas mansões nas grandes cidades da Europa e América.
Quando o grupo começou a se desintegrar em pequenos aglomerados de especialistas em qualquer coisa, sendo os líderes seguidos por curiosos e coleccionadores de afirmações alheias, eis que no meio da multidão surge um vozeirão:
-Aqui, há granada.
- O quê, chefe?! - indagou, com elevado espanto, um dos assistentes que tinha o corpo na mina e pensamento naquela enorme montanha plana que se fazia sobressair no meio dum mato desértico.
- Sim. Há granada no meio do mármore! - Clarificou o geólogo Ndandi.
- Granada que mata? Porra! Fujam. Pode explodir! - Gritou Ngandu, o ex-militar, tomando a dianteira dos pé-no-ngimbu.
Num abrir e fechar de olhos, a mina de mármore, calma em todos os dias de sua vida, tornou-se num corre-pr'aqui, corre-pr'ali, com homens e mulheres imitando cabras que se precipitam ante a presença de um felino.
-É mina que s'expludiu. - Açucarou Kuribota, uma senhora de falas largas, aumentando mais ainda a tensão.
Quando o grupo começou a se desintegrar em pequenos aglomerados de especialistas em qualquer coisa, sendo os líderes seguidos por curiosos e coleccionadores de afirmações alheias, eis que no meio da multidão surge um vozeirão:
-Aqui, há granada.
- O quê, chefe?! - indagou, com elevado espanto, um dos assistentes que tinha o corpo na mina e pensamento naquela enorme montanha plana que se fazia sobressair no meio dum mato desértico.
- Sim. Há granada no meio do mármore! - Clarificou o geólogo Ndandi.
- Granada que mata? Porra! Fujam. Pode explodir! - Gritou Ngandu, o ex-militar, tomando a dianteira dos pé-no-ngimbu.
Num abrir e fechar de olhos, a mina de mármore, calma em todos os dias de sua vida, tornou-se num corre-pr'aqui, corre-pr'ali, com homens e mulheres imitando cabras que se precipitam ante a presença de um felino.
-É mina que s'expludiu. - Açucarou Kuribota, uma senhora de falas largas, aumentando mais ainda a tensão.
Noutra mina, não distante da exploração de pedra branca, viu-se pedra, fumo e ruído projectados para o ar.
- Bum!- Explosão foguenta e ensurdecedora.
- Wawéee?! Morri! - Um grito, mais um grito, mais outros. Pânico geral.
Um dos fugitivos, sem saber, arrastou o cordel detonador na exploração periférica que se dedicava à exploração de gness para pavimentação rodoviária.
O Ngandu, que de minuto a minuto se gabava "herói de muitas batalhas do tempo colonial e pós colonial", era um homem-pedaços borrifado por um misto de mijo e detritos alimentares.
Procuram-se ainda os fugitivos do "kibidi" e os que se decidiram, ali mesmo, se apresentar à contra-parte.
- Camarada terrorista, faz favor. Não me mata só. Apenas vim lhes acompanhar. Também fui raptado. Nunca andei com eles, nem sei o que é ser tropa. - Atirou dona Kuribota, prostrada ao vento, sentindo-se agarrada pelas costas.
Os espinhos duma árvore nua e sedenta impediram-na prosseguir o caminho da fuga, prendendo o seu largo casaco.
- Bum!- Explosão foguenta e ensurdecedora.
- Wawéee?! Morri! - Um grito, mais um grito, mais outros. Pânico geral.
Um dos fugitivos, sem saber, arrastou o cordel detonador na exploração periférica que se dedicava à exploração de gness para pavimentação rodoviária.
O Ngandu, que de minuto a minuto se gabava "herói de muitas batalhas do tempo colonial e pós colonial", era um homem-pedaços borrifado por um misto de mijo e detritos alimentares.
Procuram-se ainda os fugitivos do "kibidi" e os que se decidiram, ali mesmo, se apresentar à contra-parte.
- Camarada terrorista, faz favor. Não me mata só. Apenas vim lhes acompanhar. Também fui raptado. Nunca andei com eles, nem sei o que é ser tropa. - Atirou dona Kuribota, prostrada ao vento, sentindo-se agarrada pelas costas.
Os espinhos duma árvore nua e sedenta impediram-na prosseguir o caminho da fuga, prendendo o seu largo casaco.
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