Aí onde o Executivo ainda não traçou vias terciárias, o desenvolvimento também chega de forma indirecta.
Empresas que exploram recursos naturais podem abrir vias de acesso, construir pontes e demais infraestruturas que facilitem a vida às populações que se achavam perdidas no interland.
Às vezes, custa acreditar que há ainda povos no interland angolano a viver num autêntico período feudal: cinco famílias ou pouco mais do que isso servem-se de instrumentos rudimentares para sobreviver. A natureza dá-lhes o pão, a saúde e o resto que ainda não têm.
E, pior, é que a idiossincrasia de alguns destes povos não os aconselha a se juntarem a outros para constituírem aglomerados de maior dimensão que possam atrair a tenção de quem tem o dever de fazer.
Há que ter um compromisso social com os vizinhos, levar a luz àqueles que ainda tropeçam nas trevas... Ainda que de forma indirecta!
NB: Esta crónica foi escrita no interior da Lunda Sul a 12.07.2013. No local será erguida uma ponte ligando o rio Lwele.
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