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sexta-feira, julho 26, 2013

OS ASSASSINOS MODERNOS DE NELSON MANDELA


São todos aqueles que por capricho não reconhecem os seus feitos políticos e humanistas…


Aqueles que por muito tempo o perseguiram e o colocaram 27 anos em Robe Island de onde veio a padecer de tuberculose…

Aqueles que, estando o mais velho doente e hospitalizado, adiantaram-se no terreno no afã de fazerem festa (directos para suas rádios e televisões) com o óbito de quem deve viver mais tempo, servindo de referência mundial. Uns até já tinham as notícias escritas. Só faltava o kota deixar de respirar e mandarem as peças ao ar para se gabarem de terem sido os primeiros a noticiar. Que diabolice?!

A esses últimos dedico os meus pêsames. Vovô Mandela foi, uma vez mais, muito forte e deitou abaixo os vossos macabros planos de festa com o seu óbito. Vão ter de esperar ou arranjar outro dinheiro para outras passeatas na South.


sexta-feira, julho 19, 2013

RESPONSABILIDADE SOCIAL INDIRECTA

Aí onde o Executivo ainda não traçou vias terciárias, o desenvolvimento também chega de forma indirecta.
 
Empresas que exploram recursos naturais podem abrir vias de acesso, construir pontes e demais infraestruturas que facilitem a vida às populações que se achavam perdidas no interland.
 
Às vezes, custa acreditar que há ainda povos no interland angolano a viver num autêntico período  feudal: cinco famílias ou pouco mais do que isso servem-se de instrumentos rudimentares para sobreviver. A natureza dá-lhes o pão, a saúde e o resto que ainda não têm.
 
E, pior, é que a idiossincrasia de alguns destes povos não os aconselha a se juntarem a outros para constituírem aglomerados de maior dimensão que possam atrair a tenção de quem tem o dever de fazer.
 
Há que ter um compromisso social com os vizinhos, levar a luz àqueles que ainda tropeçam nas trevas... Ainda que de forma indirecta!
 
NB: Esta crónica foi escrita no interior da Lunda Sul a 12.07.2013. No local será erguida uma ponte ligando o rio Lwele.
 

quinta-feira, julho 11, 2013

A ELISAL, SUAS PRESTADORAS E OS CARROS ALHEIOS

Gostaria de entender melhor  que se passa com os condutores e as viaturas das empresas de limpeza de Luanda. O meu compadre BS já sofreu dois acidentes em que estiveram envolvidas viaturas da Elisal ou de prestadoras de serviços a essa empresas de limpeza e saneamento de Luanda.
O meu carro também sofreu, no início da semana finda, um empurrão dum carro da Elisal. Feita a peritagem, o condutor do pesado estava alcoolizado. Até aqui, conferida a razão do acidente, a coisa parecia bem encaminhada se não fosse o “vai e vem” a que nos impõem para ressarcir os danos causados.
 
Tendo quebrado uma das portas laterais, o mais sensato é substituí-la, pois é conhecida a fraqueza da chaparia dos carros coreanos.  Por que andam com rodeios em pedir facturas de oficinas?
Porque não pegam no carro afectado, cobrindo, como é obvio, o lucro cessante e mandam reparar?

quarta-feira, julho 03, 2013

BENGUELA À PRIMEIRA VISTA

Meus colegas: Nuno, eu, Hugo e Zola(?)

Pela segunda vez, e com um intervalo de 2 anos, estive em Benguela (cidade) para uma actividade laboral, de 17 a 19 de Junho de 2013.
Benguela pareceu-me à primeira vista (aquilo que chama a atenção do visitante no primeiro contacto visual), uma cidade com:
- Ruas limpas, sem contentores apinhados de lixo;
-Jardins verdes, com regadio permanente e bem cuidados;
- Árvores que não cheiram urina nem acolhem lixo;
- Valas de drenagem sem lixo nem capim;
- Continuidade estética: onde termina o asfalto não é inicio da confusão ou desordem;
- Casas não muito gradeadas e com crescimento do vidro;
- Um Super (que já foi Nosso) a reclamar por clientes;
- Um aeroporto a reclamar por mais aviões;
- Moto-taxis até à madrugada, todos ordeiros e cumpridores das regras de trânsito;
- Mulheres e homens “da vida” como em todas as urbes angolanas do litoral;
 
Por tudo isso que foi um regalo para mim, endereço as minhas felicitações aos benguelenses que têm sabido cuidar do seu património.
Que Luanda e demais cidades  com estruturas decadentes lhe sigam o exemplo!