Apenas estas palavras (do título) para traduzir o que me vem na alma e aquilo que tenho ouvido de ouvintes (ex-ouvites) e amigos dos tempos em que militei na LAC de Janeiro de 1997 a Março de 2006.
Foram Nove anos que deram muita experiência a que foi apelidado de “o bombeiro”, -uma espécie de pau para tudo que fosse obra. E foi o “bombeirismo” que me tornou homem.
“Dicas da cidade” foi o programa em que nos iniciamos na comunicação estereofónica.
Leda Cristóvão, Stella Marisa, Marlene Pinto (Amaro), José de Assunção, Rossana Miranda, Paulo Muhongo, Francisca Pacavira, Antónia Bartolomeu, Agostinho dos Santos, Isaac António, entre outros nomes que ficaram menos tempo, foram os meus companheiros de partida. Constei dos seis que foram cooptados para estagiar na redacção de notícias no segundo turno, juntamente com o Assunção e o Paulo. Em 1997 era editor do turno, 9h00/12h30, o Mário Inácio.
Lembro-me, como hoje, dos berros que "nos passava" e do calor que o inundava na hora da edição do noticiário.
Na rádio, acolhida por contentores, me fui afirmando, aos poucos, é claro. De início apenas a redacção e depois, também a locução, alimentando as “Frentes Informativas” e depois o “Giramundo” e os noticiários das 9h e 12 horas, sem me esquecer daquele que foi o meu forte, a reportagem, de que guardo grandes lembranças e saudades.
E se tudo o tempo levar, não me esquecerei das condolências escritas por políticos para lamentar a morte que não me levou em Junho de 2005.
Grandes amigos, os políticos!
Luciano Canhanga