Assim se chama a minha nova terra que o destino me deu. Não que tenha trocado o meu Bango de Cuteca, no Libolo, onde até pertenço à realeza, ou que tenha trocado Luanda, terra que me criou e fez homem por Saurimo.
Contingências da vida profissional trouxeram-me cá. E por que não tê-la também como minha terra? pois, cá estou junto ao jardim do palcio.
Essa é a minha nova terra, a Capital da terra que me alberga desde Março último, numa rotação de 42/7.
Aqui a vontade de crescer contrasta com o poder. Na mesma sintonia o brilho do diamante com a vida dos populares, não fosse a "mão santa" da maior Diamantífera da região. Mas o povo crê que dias melhores virão com esperanças depositadas na energia eléctrica da Hidro-Chicapa em construção.
Quatro simples meggas que podem mudar muita coisa. Pequena indústria que promete mais emprego e mais pão à mesa reformada do garimpo controlado.
Enquanto isso espera-se também ansiosamente nas graças divinas do oriente chinês com mais casas e estradas reclamantes de novo alcatrão. Por outo lado, a "santa diamantífera" projecta bairro para trabalhadores que o vão amortizar lentamente com salários. É o leste a crescer, a minha nova terra que o jornalismo me deu.
Soberano Canhanga